Da impossibilidade de intuições intelectuais como refutação do idealismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Canto, Rafael Estrela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ser
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12296
Resumo: O objetivo desta Dissertação é modesto, ela pretende apenas mostrar que, para a Filosofia Crítica, não há lugar para intuições intelectuais e que, na mesma medida em que estas são terminantemente afastadas, estão na base do idealismo refutado por Kant ao menos segundo o seu ponto de vista. Consequentemente, o dogmatismo, em ambas as suas formas, o racionalismo (idealismo empírico) e o materialismo radical (realismo transcendental), são refutados, embora não ainda de modo completamente justificado, já na Estética Transcendental da Crítica da Razão Pura, onde se prova que as intuições são única e exclusivamente sensíveis. A prova de que não há intuições intelectuais é também afirmativa, na medida em que, como tentamos reproduzir, Kant prova que as intuições são todas sensíveis e sua forma são espaço e tempo. Este percurso é fundamental para todos os problemas que virão em seguida. Para tanto, não medimos esforços em tentar mostrar que as categorias na medida em que são a forma de toda determinação de um objeto, o que faz com que elas sejam ainda a forma de toda ligação (síntese) determinam o próprio modo de aparecer dos objetos na intuição, em uma conformidade originária à forma desta última.