Construções #SóQueNão , #SóQueSim e #SóQueNunca à luz da linguística cognitiva
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6830 |
Resumo: | Nesta dissertação, analisam-se as construções só que não , só que sim e só que nunca , aplicadas ao discurso como expressões indicadoras de oposição ou, em alguns casos, reiteração, acompanhadas de certa nuance de ironia. Tais construções são analisadas à luz da Gramática de Construções, de Goldberg (1995) e da Mesclagem Conceptual de Fauconnier e Turner (2002). As ocorrências foram extraídas da muito utilizada rede social Facebook, por se notar grande frequência de uso dessas construções em suas postagens, principalmente sob a forma da hashtag #sóqueX , em que o elemento X é figurado pelos advérbios não , sim ou nunca . Como se tratam de construções semelhantes sintática e semanticamente, em seu sentido básico, busca-se mostrar que as extensões de sentido veiculadoras da ironia entendida segundo Coulson (2001; 2005) são fornecidas pragmaticamente, a partir do contexto de uso dessas expressões. A ironia é um recurso linguístico muito utilizado nos mais variados textos da modalidade escrita e oral. Acrescenta se, ainda, que ao utilizar tal recurso, o escritor/falante intenta dizer ao leitor/ouvinte o contrário do que diz, contradizendo ou mesmo invectivando, de algum modo, a si próprio ou ao outro. A análise de tais construções revelou que só que não desempenha, nas porções textuais em que figura, o papel de gatilho para oposição das ideias apresentadas; ao passo que só que sim indica reiteração do pensamento expresso nos textos e só que nunca pode indicar, além de oposição, uma forte recategorização dos fatos propostos |