Metafísica canibalizada: uma identificação do outro da filosofia política no pensamento de Francisco Suárez (1548-1617)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23613 |
Resumo: | A pesquisa partiu do objetivo de reposicionar, como uma tarefa reconstrutiva, os pressupostos que permitiriam falar de um padrão alternativo de tratamento do domínio circunscrito ao político, enquanto não metafísico. Para essa análise, em contraposição aos modelos pós-metafísico ou anti-metafísico, nossa leitura partiu de uma releitura do pensamento de Francisco Suárez (1548-1617), com ênfase em sua filosofia política. À sombra de sua referencial obra filosófica através da qual sistematizou e distinguiu a metafísica, tanto em metafísica em geral, quanto em metafísica especial, Suárez dava o passo normativo fundamental para que o conceito de justiça como equidade fosse elevado a objeto central da filosofia prática. A partir de seu conceito de lei e de seu modelo de formação democrática do domínio político, relativamente ao domínio não estritamente político, mantendo-se, assim, ambos no campo da publicidade. Considerada a herança teológico-política e seus riscos ao processo de democratização social, a atualidade de Suárez reside no fornecimento de um conjunto teórico cuja finalidade prática associa-se ao esforço de contenção e superação de vigentes forças destrutivas, igualmente informadas teologicamente, marcadas pela violência bruta, da polícia ao político profissional, e que persistem progressivamente na destruição das condições materiais de sobrevivência, inclusive da própria modernização enquanto projeto filosófico. |