Hugo Chávez Frías: um comandante nas relações exteriores com os Estados Unidos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18661 |
Resumo: | A ascensão de Hugo Chávez (1999-2013) na Venezuela veio acompanhada de uma série de inflexões que o líder promoveu, em nome de seu projeto político, a Revolução Bolivariana. Modificações foram empregadas não apenas na política interna do país, mas também na política externa, ainda que possam ser observadas tanto continuidades quanto dissemelhanças nas políticas do novo governo frente à de seus antecessores. Em termos da postura externa desfechada para os Estados Unidos, partimos da constatação de que se encontrava presente o binômio ideologia-pragmatismo em tal agenda, ou seja, mesmo em um ambiente antagônico, podem ser enxergadas aproximações entre Caracas e Washington. O trabalho parte deste ponto com a finalidade de cumprir seu objetivo central, que consiste em identificar como Chávez centralizava as decisões de política externa em torno de sua figura como líder, com foco na temática do relacionamento comercial com os Estados Unidos. Ademais, promove a análise de quais foram as unidades definitivas de decisão, nos termos de Hermann e Hermann (1989), que estiveram presentes em relação à política externa para os Estados Unidos no tocante a temática comercial e investiga se atores domésticos foram relevantes para o processo decisório da política externa e em que medida concordavam ou não com o presidente, bem como seu grau de autonomia decisória. Para tanto, empregou a metodologia de uma pesquisa exploratória, que combina fontes secundárias com fontes primárias para a sua consecução. Documentários, discursos do presidente e dos chanceleres, episódios do programa Aló Presidente, bem como documentos dos atores domésticos mapeados foram usados para a conformação da pesquisa. Por meio deles, foi possível identificar que a unidade definitiva de decisão para a temática selecionada foi o líder predominante, visto que Chávez era muito ativo e participava pessoalmente da política externa, possuindo baixo nível de sensibilidade ao entorno. Por sua vez, os atores domésticos desfrutavam de baixa autonomia decisória, concordando com os ideais do presidente, de forma que não se consolidaram como unidades decisórias. |