Contribuição aos estudos de correlação chuva vs escorregamentos aplicação às ocorrências da Comunidade da Formiga no ano de 2010.
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11617 |
Resumo: | Em 2010 a cidade do Rio de Janeiro registrou números representativos de ocorrências de movimento de massa. Nesse período foram registradas 627 ocorrências de movimento de massa, particularmente concentradas nos meses de março e abril. Destas, 27 ocorreram em uma das vertentes do Maciço da Tijuca, aonde localiza-se a comunidade Formiga. Para o desenvolvimento da correlação de chuva vs movimentos de massa de solo na comunidade Formiga, foi necessário o tratamento dos dados das ocorrências de escorregamentos registradas no ano de 2010, além dos registros de chuva da estação telepluviométrica da Tijuca. De acordo com os limiares pluviométricos adotados atualmente pela Fundação GeoRio, 4 escorregamentos não se ajustaram ao padrão previsto. Este trabalho se propôs a analisar especificamente as 4 ocorrências, de 2010, cujos detalhamentos foram obtidos nos boletins da própria fundação Geo Rio. Para tal, foi realizado um levantamento de todas informações disponíveis na área tais como topografia, sondagens, ensaios, etc. A encosta apresenta uma forma côncava, formando um talvegue no centro. São observadas espessuras de solo residual variando de 2,5m a 18m e no topo da encosta há afloramento do maciço rochoso. Ensaios de cisalhamento direto foram disponibilizados. Nas visitas à comunidade da Formiga, em 2015, não foi possível acessar os locais das ocorrências. Como resultado, decidiu-se estudar das condições críticas dos taludes em função da topografia e parâmetros de resistência. Essas análises evidenciaram a importância da coesão aparente estabilidade dos taludes. Análises com enfoque probabilístico mostraram que as incertezas nos parâmetros de resistência são significativas e, portanto, encostas são potencialmente instáveis. |