Proposta de correlação chuva vs escorregamento aplicada à cidade do Rio de Janeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Chaves, Fabiana Leão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11613
Resumo: Em março e abril de 2010 a cidade do Rio de Janeiro registrou números representativos de ocorrências de movimento de massa. Ao longo de 2010, segundo relatório de escorregamentos confeccionado pela Fundação Geo-Rio e disponibilizado no site Alerta Rio, foram registradas 627 ocorrências de movimento de massa, das quais 76% ocorreram no mês de abril e 8% no mês de março. O número de ocorrências de 2010, mais especificamente sua concentração nos meses de março e abril, nos quais foram registradas 84% das ocorrências, atraiu a atenção para os movimentos de massa desenvolvidos nestes meses, quando considerado que, em apenas dois meses, os eventos de chuva resultaram em aproximadamente 527 ocorrências de um total de 627 ocorrências registradas em 2010. Para o desenvolvimento da correlação de chuva vs escorregamentos, a que se propõe este trabalho, foi definida a Comunidade Formiga localizada em uma encosta pertencente ao Maciço da Tijuca, o qual está situado dentro da Cidade do Rio de Janeiro. O tratamento dos dados das ocorrências de escorregamentos registradas no ano de 2010, na Comunidade Formiga, e dos eventos de chuva registrados pela estação telepluviométrica da Tijuca permitiu análise gráfica, por meio de método de correlação empírica em que foram consideradas as chuvas acumuladas antecedentes aos escorregamentos de 1 hora (mm/h), de 24 h (mm/24h) e de 96h (mm/96h), bem como as acumuladas de chuva de 1 hora (mm/h), de 24 h (mm/24h) e de 96h (mm/96h), em que não foram desenvolvidos escorregamentos. Foram desenvolvidas graficamente três alternativas relacionando chuva horária (mm/h) vs diária (mm/24h), chuva horária (mm/h) vs acumulado de 4 dias (mm/96h) e chuva diária (mm/24h) vs acumulada de 4 dias (mm/96h), cujos resultados indicaram limiares pluviométricos a partir dos quais há grande probabilidade de ocorrência de escorregamentos. Adicionalmente ao estudo de correlação chuva vs escorregamento aplicado à Comunidade Formiga foi desenvolvida nova metodologia de correlação de chuva vs escorregamento na qual é considerada a chuva excedente à chuva média mensal histórica com aplicação para a cidade do Rio de janeiro, com proposta de subdivisão da cidade em zonas para que sejam obtidos limiares pluviométricos que amparem o acionamento das sirenes de evacuação de áreas de risco.