As desventuras do marxismo: Fernando Henrique Cardoso, antagonismo e reconciliação (1955-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lima, Pedro Luiz da Silva do Rego
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12470
Resumo: A presente tese tem como objeto a obra de Fernando Henrique Cardoso concebida entre 1955 e 1968. Seu propósito é identificar os aspectos teórico-conceituais do marxismo expressos na obra de Cardoso, assim como ressaltar o conteúdo político de alguns de seus principais estudos sociológicos. Em contraposição a interpretações correntes que ora minimizam a presença do arcabouço marxista nesta obra, ora limitam seu sentido político a tese buscará reconstituir os conceitos fundamentais deste marxismo através dos antagonismos constitutivos a partir dos quais se desenvolve e através da forma com que se apropria de textos e conceitos de Karl Marx. Três momentos específicos serão analisados em cada parte do trabalho: os primeiros estudos do sociólogo, vinculados ao grupo de pesquisa de Florestan Fernandes e caracterizados por uma interpretação dualista da sociedade brasileira; a inflexão dialética expressa em Capitalismo e escravidão no Brasil meridional; e as obras vinculadas ao contexto político nacional do período entre 1963 e 1968, cujas críticas do populismo e do nacionalismo são lidas na chave de um marxismo da reconciliação.