O jogo didático como recurso para o ensino de Fisiologia Humana: sistema digestório, é jogando que se aprende

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Borges, Alessandra da Silva Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFBIO)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20556
Resumo: O uso dos jogos didáticos como ferramenta propiciadora de um ambiente lúdico e motivador, vem sendo abordado por diversos autores que apontam que os jogos apresentam grande potencial para despertar o interesse dos alunos pelos conteúdos, principalmente quando os alunos são desafiados e tem a possibilidade de participarem ativamente como peças do jogo. Diante disso, este trabalho teve como objetivo principal, a elaboração de um jogo de tabuleiro na forma de trilha a ser aplicado na etapa final de uma sequência didática que abordou o conteúdo do sistema digestório e nutrição, e avaliar o uso deste recurso didático através da sua aplicação em turmas do módulo IV da Nova Educação de Jovens e Adultos – NEJA, do Estado do Rio de Janeiro. A sequência didática foi composta por aulas que consistiram em: 1) Pesquisa sobre alimentos utilizando encartes de supermercados; 2) Lanche coletivo para análise de rótulos da embalagem de alimentos; 3) Aula expositiva-dialogada sobre o sistema digestório, seus órgãos e funções; 4) Hamburgueria artesanal para abordar a atuação dos órgãos na digestão e 5) Jogo didático: A trilha do alimento. Após aplicação do jogo, os alunos responderam um questionário onde puderam expressar sua opinião sobre o jogo. Com a análise das respostas, foi possível constatar que a maioria dos alunos classificou o jogo como tendo sido ótimo e demonstrou grande satisfação e entusiasmo pela aula vivenciada, afirmando ainda que a ferramenta utilizada teria contribuído na aprendizagem. Desta forma, conclui-se que o uso do jogo didático no Ensino Médio, modalidade NEJA, pode ser utilizado como instrumento motivador, lúdico, divertido, facilitador da aprendizagem e da interação entre os alunos e professor, bem como um aliado para despertar o interesse do aluno pelas aulas de Biologia.