Os conceitos da natureza: ideia e experiência nos sistemas de Schelling e Humboldt

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Marinho, Samarone Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17102
Resumo: Este trabalho tem por objetivo demonstrar a hipótese de um diálogo entre os sistemas filosófico-científicos de Friedrich Schelling (1775-1854) e Alexander von Humboldt (1769-1859), a partir da análise das obras Ideen zu einer Philosophie der Natur (1797) de Schelling e Ideen zu einer Geographie der Pflanzen/Essai sur la Géographie des Plantes (1805 [1807]) e Ideen zu einer Physiognomik der Gewächse das Ansichten der Natur (1808) de Humboldt. Para tanto, iniciaremos com o estudo das cartas trocadas entre Schelling e Humboldt. Em seguida, analisaremos as teses schellinguianas da “natureza como um todo”, das “potências da natureza” e da “organização da natureza”. Em momento subsequente, elucida-se um ponto de convergência entre ambas as filosofias da natureza. Apresentaremos, então, uma primeira comparação entre as filosofias da natureza de Schelling e Humboldt por meio da análise dos conceitos humboldtianos de “formas da natureza”, “fisionomia da natureza” e “pinturas da natureza”, presentes em suas obras de 1805 e 1808. Demonstraremos, por fim, o escorço do diálogo entre Schelling e Humboldt, por meio da compreensão dos conceitos de natureza e imaginação, expostos respectivamente nas obras de Schelling, de 1797, e de Humboldt, de 1805.