Geoquímica e geocronologia (U-Pb e Lu-Hf) das intrusões alcalinas félsicas de Soarinho, Tanguá, Rio Bonito e Tinguá: implicações sobre as fontes do magmatismo alcalino no Estado do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6995 |
Resumo: | Esta tese investiga as intrusões alcalinas cretáceas de Soarinho, Tanguá, Rio Bonito e Tinguá, as quatro integram a Província Alcalina do Sudeste Brasileiro ou Lineamento Magmático Poços de Caldas Cabo Frio. Os corpos foram alvo de análises petrográficas, geoquímicas, geocronológicas (U-Pb) e isotópicas (Lu-Hf). As intrusões de Tanguá, Rio Bonito e Tinguá formam basicamente corpos nefelina sieníticos cortados por diques de fonolito nos quais rochas máficas e intermediárias raramente afloram. Em contrapartida, a intrusão de Soarinho é formada por monzonito, álcali feldspato sienito, álcali feldspato traquito e quartzo sienito. Quimicamente Tanguá, Rio Bonito e Tinguá são predominantemente metaluminosos e plotam nos campos ultra potássico e potássico, por outro lado, Soarinho é predominantemente peraluminoso e plota no campo potássico. Os dados geoquímicos indicam uma evolução por AFC para as intrusões de Tanguá e Rio Bonito. Para a intrusão de Soarinho o modelo mais provável é o de mistura de magma numa proporção entre 36 a 44% de monzonito com 56 a 64% de álcali feldspato sienito dando origem a um híbrido de composição quartzo sienítica. As idades U-Pb obtidas em zircão via Laser Ablation sugerem que os nefelina sienitos localizados na borda das intrusões de Tanguá e Rio Bonito são contemporâneos (65 Ma) entre si e também com as amostras datadas de Tinguá (66 Ma) dentro do erro. Por outro lado, os dados geocronológicos mostram que a intrusão de Soarinho é mais nova (58 Ma) que as demais e as idades de três amostras (monzonito, álcali feldspato sienito e quartzo sienito) são indistinguíveis dentro do erro. Além disso, o modelo de mistura de magma sugere que Soarinho seja formado por pelo menos três pulsos magmáticos: o primeiro teria gerado monzonito e os dois subsequentes gerariam álcali feldspato sienito e quartzo sienito. Os valores de εHf de todas as amostras de todas as intrusões analisadas nessa tese são negativos com média de -8 para Soarinho, -11 para Tanguá, -14 para Rio Bonito e -12 para Tinguá. Os dados isotópicos e geoquímicos apontam para fonte mantélica enriquecida já com um épsilon negativo, porém, não pode ser descartada uma importante participação de crosta mais antiga na formação das rochas alcalinas dessa Província |