O empoderamento e a práxis do cuidado interdisciplinar de pessoas com fibromialgia: desafios para enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Miranda, Nathalia Aparecida Costa Guedes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11401
Resumo: A educação em saúde, o acompanhamento de pessoas com problemas crônicos e a implementação de metodologias participativas desenvolvidas em grupo tem sido fortemente recomendado pelas Organizações Mundiais de Saúde e pelas Diretrizes de Doenças Crônicas. Este estudo tem como objetivo geral compreender os efeitos de grupo de terapia integrativa no empoderamento de pessoas que vivem com fibromialgia. E como objetivos específicos: descrever o conhecimento dos participantes acerca do processo saúde adoecimento e autocuidado antes do início das atividades do grupo; analisar a repercussão do grupo de terapia integrativa no processo ensino saúde adoecimento e autocuidado; e discutir o empoderamento das participantes após o término da prática educativa em saúde desenvolvida no grupo de terapia integrativa. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, de abordagem participativa. O cenário de estudo foi Laboratório de Fisiologia aplicada à Educação Física (LAFISAEF) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, localizado no município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados em 2015 por meio do questionário para avaliação do conhecimento acerca do processo saúde adoecimento e autocuidado para pessoas com problemas crônicos de saúde, observação direta e entrevista semiestruturada realizada com 11 participantes do grupo de adaptação. Para análise dos dados obtidos utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin emergindo duas categorias: O grupo de terapia comunitária integrativa como dinamizador para a construção do conhecimento e o empoderamento dos participantes por meio do Grupo Interdisciplinar de TCI. Conclui-se que o conhecimento das participantes foi ampliado e que o grupo foi uma estratégia eficaz para o ensino aprendizagem para o processo saúde e adoecimento. Da mesma forma, notou-se que as estratégias influenciaram o empoderamento das participantes, onde estas, empoderadas, foram motivadas a praticarem o autocuidado de maneira eficaz e capazes de mudar os hábitos de vida diminuindo as crises álgicas, restabelecendo autoestima e contribuindo para a autonomia. Acreditamos que abordagem do empoderamento para o fortalecimento do autocuidado em situações crônicas de saúde através das tecnologias educacionais apresenta resultados satisfatórios, contribuindo para ampliação das práticas de enfermagem.