Divertir, Educar e Instruir: Vida Infantil (1947-1950)

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Souza, Mariana Elena Pinheiro dos Santos de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Educação
• Palavras-chave em Português: Magazine; Press; Reading; Vida Infantil; Periódico; Impresso; Educação; Periódicos Brasileiros; Leitura; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::FUNDAMENTOS DA EDUCACAO
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10508

Neste estudo, problematizou-se a dimensão híbrida do impresso, com especial ênfase no material aqui utilizado como objeto e fonte: a revista Vida Infantil. A revista circulou no Brasil entre 1947 e 1960 e foi editada pela Sociedade Gráfica Vida Doméstica Ltda. De 1947 a junho de 1951, ela circulou com uma periodicidade mensal; já a partir de julho de 1951 passou a ser quinzenal, fato que justifica o recorte da pesquisa: de 1947 a 1950. A editora tinha sede no Distrito Federal e era igualmente responsável pela edição das revistas Vida Doméstica (1920 1963) e Vida Juvenil (1949 1959). A hipótese central do estudo é a de que essa publicação seguia uma perspectiva híbrida. Assim, o objetivo geral é o de compreender Vida Infantil em sua composição: a de divertir, educar e instruir. Nesse sentido, circunscrevem-se os objetivos específicos: 1) Compreender discursos voltados para a diversão, a educação e a instrução de seu público; 2) Analisar as edições da revista, de 1947 a 1950, com especial enfoque nos três elementos potentes das publicações: divertir, educar e instruir; e 3) Compreender, de um lado, modos de se divertir os pequenos leitores por meio de Histórias em Quadrinhos e, de outro lado, entender modos de se ensinar a História do Brasil às crianças por meio da coluna História do Brasil para Crianças. A pertinência de Vida Infantil para a pesquisa em História da Educação pode ser justificada por seu duplo papel difusor de discursos e práticas com vistas à diversão, educação e instrução das crianças leitoras, o que vai ao encontro das reflexões históricas e culturais que consideram a imprensa periódica um testemunho cultural potente. No que concerne à metodologia empregada para a realização desta pesquisa, ressalta-se a investigação documental feita na Seção de Periódicos da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), localizada na cidade do Rio de Janeiro. Desse modo, o exercício metodológico desta pesquisa se pautou na análise crítica das fontes documentais e na revisão de literatura que tratasse de temáticas afins, a saber: História da Educação e do Impresso