Liberdade de ser no terreiro: homens gays no Candomblé
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17268 |
Resumo: | Este trabalho visa abordar a presença de homens gays no Candomblé, buscando entender, por meio das narrativas dos sujeitos entrevistados e da inserção do pesquisador, na rotina dos terreiros, as possibilidades e conflitos que são vivenciados nesses espaços. Estudos do gênero não são recentes; há muito tempo a presença de sexualidades não heterossexuais nesses espaços desperta debates, por parte de vários teóricos, sobre as mais diferentes perspectivas; Ruth Landes, Peter Fry, Patricia Birman, Maria Lina Leão, são alguns dos nomes que se interessaram por essa temática. Participar da rotina desses espaços e a realização de entrevistas semi-estruturadas possibilitou compreender um pouco sobre as dificuldades e possibilidades que os sujeitos encontram nos terreiros, de modo que suas subjetividades não estejam em conflito com as bases da religião na qual se inseriram, o que não os afasta de experienciarem situações de evidente preconceito em um local “aberto” às pluralidades. Nas narrativas podemos notar como família, sexualidade e religião se entrelaçam, produzindo conflitos e aproximações bem como compreender as ações tomadas pelos sujeitos para se estabelecerem nesses espaços frente às contradições que lhes são cotidianamente apresentadas. |