A história do jornalismo brasileiro através das biografias de profissionais da imprensa publicadas pelas editoras universitárias (1998-2018)

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Adam, Felipe
• Orientador(a): Gadini, Sérgio Luiz
• Banca de defesa: Costa, Cassilda Golin , Schoenherr, Rafael
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
• Departamento: Departamento de Jornalismo
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Processos jornalísticos; História do jornalismo brasileiro; Biografias jornalísticas; Editoras universitárias; Journalistic processes; History of journalism; Journalistic biographies; University publishers
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::JORNALISMO E EDITORACAO
• Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3164

O objetivo da dissertação é caracterizar a história do jornalismo brasileiro através das biografias de jornalistas ou profissionais da imprensa publicadas no período de 1998 a 2018 nas editoras universitárias. Para isso, utilizou-se da abordagem qualitativa em uma amostra de oito livros biográficos assinados por jornalistas. Na leitura de Com Clarice (SANT’ANNA; COLASANTI, 2013), José Mendonça: A vida revelada (FRICHE; GUIMARÃES; FARIA, 2009), Juca Kfouri: O militante da notícia (ALENCAR, 2006), Machado de Assis: Um gênio brasileiro (PIZA, 2005), Sutilezas femininas de Palmyra Wanderley (CARVALHO, 2012), Tarquínio: Começar de novo (MOTTA, 2012), Tarso de Castro: Editor de “O Pasquim” (BERTOL, 2001) e Tinhorão: O legendário (LORENZOTTI, 2010), observam-se três elementos que puderam contribuir na caracterização histórica do jornalismo brasileiro -ambiente jornalístico, espaços de pertencimento e legado do biografado - os quais serviram como categorias (BAUER, 2000) de análise. A presente pesquisa de mestrado ainda identifica um total de 29 biografias assinadas por jornalistas brasileiros no recorte temporal de 1998 a 2018, observa a relação das histórias de vida com o jornalismo e deste, com o segmento biográfico, além de apresentar a evolução da indústria editorial no Brasil, a partir dos anos 1920, quando Monteiro Lobato transforma o objeto livro em mercadoria. Ademais, apoiado no método do Jornalismo Biográfico (VILAS BOAS, 2008), os resultados indicam que os oito livros selecionados para amostra se utilizam de uma linguagem laudatória, próxima a uma homenagem; denotam um caráter regional, característica associada ao perfil das editoras universitárias (BUFREM, 2001); possuem um protagonista cuja história é o fio condutor da narrativa e apresentam marcações temporais não-cronológicas. Por fim, conclui-se que o gênero Biografia é uma ferramentas válida para o resgate e preservação de uma história para o jornalismo brasileiro.