Variação e preconceito linguístico: uma discussão com os alunos de letras da UEPG e suas atitudes perante o currículo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dantas, Rictor de Oliveira lattes
Orientador(a): Carlos, Valeska Gracioso lattes
Banca de defesa: Aguilera, Vanderci de Andrade lattes, Fraga, Leticia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguagem, Identidade e Subjetividade
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3480
Resumo: Em 2015, a Universidade Estadual de Ponta Grossa mudou o currículo dos cursos de Letras. Com isso, propiciou aos graduandos uma maior autonomia para escolher as disciplinas que eram do seu interesse. Sendo assim, nosso trabalho tem como objetivo geral analisar as atitudes de alunas perante o atual currículo e como objetivos específicos verificar as principais dificuldades das alunas e dar sugestões para o melhoramento do currículo. Para tanto, tratamos de alguns conceitos concernentes ao nosso estudo. Primeiramente, iniciamos com a concepção de língua(gem) que norteará o estudo. Alguns autores foram utilizados, tais como: BOURDIEU ([1977] 1983); CALVET (2002); BAGNO (2007); FIGUEIREDO NETO (2016). Em seguida, fazemos uma retomada histórica sobre a Sociolinguística, para ajudar nessa tarefa, contamos com autores como: WEINREICH, LABOV, HERZOG ([1975] 2006); ECKERT (2012); CAMACHO (2013); MOREIRA e SILVA (2015); MOTA e SILVA (2019). Ademais, tratamos da variação e do preconceito linguístico com o apoio dos seguintes autores: FARACO (2008; 2011; 2015); CARDOSO (2010); BAGNO (2014); FIGUEIREDO NETO (2016); SILVA, BOTELHO, FERNANDES (2019). Por Fim, conceituamos atitudes com o suporte dos autores: LAMBERT, LAMBERT (1981); SILVA-CORVALÁN (1989); LÓPEZ MORALES (1993); BOTASSINI (2013); Em seguida, apresentamos o currículo novo dos Cursos de Letras da UEPG, bem como suas concepções. Partimos então para nossa metodologia de pesquisa que foi efetuada em três partes: primeiro, aplicamos um questionário para levantar o perfil socioeconômico das participantes, depois pedimos para que redigissem um relato sobre algumas ementas previamente escolhidas. Por fim, as participantes foram entrevistadas individualmente. Como resultado, concluímos que: a) o atual currículo dos cursos de Letras realmente proporciona ao aluno uma maior autonomia; b) as atitudes das alunas diante do currículo variam entre positivas e negativas a depender de fatores como: a expectativa com o curso, o professor quem ministrou a disciplina e a área de interesse da aluna.