Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Ramon Guillermo
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Orientador(a): |
Pacheco, Keli Cristina
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Banca de defesa: |
Oliveira, Silvana,
Nodari, Alexandre André |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2784
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado busca tecer leituras analíticas e descritivas acerca de parte da obra poética de Marcelo Ariel. Pretende-se com esse texto compreender de que maneira a poesia pode ser articulada com discussões que tangem temas como: a subjetividade, a sensibilidade e o silêncio. Para o estudo foram selecionadas três obras do autor: Retornaremos das cinzas para sonhar com o silêncio (2014), Com o daimon no contrafluxo (2016) e Jahe ñde ñañombovy’a (2018). Em cada um dos três capítulos que compõe esse estudo serão utilizadas as teorias que dialogam, ao nosso entender, com às demandas apresentadas pela linguagem poética de Marcelo Ariel: a questão do estilo como produção de uma singularidade ontológica acerca do “ser negro” com Achille Mbembe (2018) e Gilles Deleuze (2010), a poesia como duração na qual perpassam forças, intensidades e fluxos que promovem a criação contínua em ressonância ao elán vital que possibilita a percepção sensível da vida em uma polifonia com Henri Bergson (1999) e a linguagem como ascese negativa no poema como a impossibilidade do dizer que anuncia uma morte da/na palavra, e simultaneamente, um nascer vindouro do poético fora da linguagem em uma aproximação com as perspectivas de Georges Bataille (2016) e Maurice Blanchot (2011). Buscamos assim ocupar a possibilidade de teorização da poesia como intervenção potente e insurrecional do pensamento que não se quer apropriar ou expropriar das obras aqui analisadas e sim, perceber nas mesmas, possíveis aberturas e intensidades que elas permitem para se adentrar na névoa-nada dos destroços do presente. |