Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Biscaia, Patricia Bubna
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Orientador(a): |
Farago, Paulo Vitor
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Banca de defesa: |
Scomparin, Dionizia Xavier
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Zanin, Sandra Maria Warumby
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Departamento de Ciências Farmacêuticas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3149
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Resumo: |
A piperina (PIP) é um alcaloide encontrado nos frutos e raízes da pimenta, em espécies de Piper nigrum (Linnaeus) e Piper longum (Linnaeus) que tem sido amplamente utilizada devido sua atividade farmacológica, com efeitos anti-inflamatório, analgésico, anti depressivo, citoprotetor, antileucêmico, antioxidante e capacidade de aumentar a biodisponibilidade de fármacos. Outra importante atividade da PIP é seu efeito termogênico e redutor de gordura, contudo, sua alta pungência não permite que a população a utilize em doses mais elevadas. Com objetivo de melhorar a biodisponibilidade do fármaco e a sua atividade antiobesidade, com possível redução dos efeitos colaterais, foram desenvolvidas micropartículas a partir dos polímeros Eudragit® RS30D e S100 pelo método de spray drying. As formulações foram preparadas em etanol:água (50:50, v/v). Foram obtidas micropartículas com adequados valores de rendimento (39,55% - 57,23%) e umidade (2,97% - 6,25%). A quantificação do fármaco foi realizada por meio do método analítico por cromatografia líquida de ultra eficiência, desenvolvido e validado previamente. O método mostrou-se específico, linear (r = 0,9999), preciso, exato e robusto, na faixa de 0,5 a 50,0 µg.mL-1 , com tempo de corrida e tempo de retenção de 2,0 e 1,5 minutos, respectivamente. As micropartículas apresentaram formato arredondado, com característica homogênea, tamanho entre 1,37µm - 7,27 µm e teor de fármaco entre 66,36% – 90,15%. Nenhuma interação química entre a piperina e os polímeros foi observada nos espectros de infravermelho por transformada em Fourier para as micropartículas. As análises térmicas e de difração de raios X indicaram que a incorporação da PIP às micropartículas contribuiu para a amorfização do fármaco. Assim podemos concluir que as micropartículas poliméricas contendo piperina foram obtidas com êxito para a liberação modificada do fármaco, sugerindo sua utilização no tratamento da obesidade com possível redução dos efeitos colaterais. |