Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, André Luis de
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Orientador(a): |
Lipinski, Leandro Cavalcante
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Banca de defesa: |
Dubiela, Carla Rosa
,
Koga, Adriana Yuriko
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3529
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Resumo: |
A insulina é o hormônio mais utilizado e eficaz no controle do Diabetes Mellitus (DM). No entanto, sua aplicação é limitada à via subcutânea. Por se tratar de uma via invasiva, está associada a uma série de desvantagens, levando a complicações, resultando em baixa adesão ao tratamento. A via oral é mais segura, devido ao caráter não invasivo e efeito terapêutico prolongado, porém medicamentos administrados por essa via devem ter propriedades que garantam sua biodisponibilidade. Entre esses fatores, a solubilidade adequada, estabilidade nos diferentes ambientes do trato gastrointestinal, além da permeabilidade intestinal. A insulina sendo hormônio peptídico, se ingerida, imediatamente seria clivada pelas enzimas estomacais, perdendo sua função. Além disso, alto peso molecular e presença de cargas superficiais tornam a permeabilidade intestinal da insulina outra questão a ser superada. Com objetivo de aumentar a biodisponibilidade da insulina por via oral, foram desenvolvidas nanopartículas de insulina oral (INOR) a partir da insulina Humulin® Regular (IHR) e do polímero Eudragit® S100 (ES-100) pelo método de spray-drying. As INOR obtidas tiveram valores de rendimento superior a 99%. A quantificação foi realizada por Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência (UHPLC). O método mostrou-se específico e linear (R=0,999), com tempo de análise de 3,0 minutos. Para avaliação dos efeitos das INOR no epitélio intestinal realizou-se o estudo em 60 ratos Wistar divididos em 4 Grupos: Grupo 1 (Controle), Grupo 2 (Diabetizados), Grupo 3 (Tratados com INOR) e Grupo 4 (Diabetizados tratados com INOR). Todos os grupos receberam ração high-fat diet (HFD). Para a diabetização, os Grupos 2 e 4 receberam 20 mg/kg de estreptozotocina (STZ). Os animais foram pesados quinzenalmente, por 60 dias. Após este período e a eutanásia, coletaram-se as amostras para realização dos testes bioquímicos. Durante as 8 semanas, nos 4 grupos, ocorreu leve hiperglicemia e um leve aumento da massa, mesmo aos submetidos a STZ e INOR. Analisando os tamanhos dos vilos e criptas do duodeno, houve diferença estatística no Grupo 3, ratos tratados com INOR, evidenciando um aumento do tamanho da cripta em relação aos demais grupos. As INOR apresentaram como efeito local o aumento da profundidade da cripta intestinal, e atuação em nível de gorduras mesentérica e retroperitoneal mesmo em animais sujeitos a HFD, conseguindo sensibilizar o metabolismo de lipídios pelas gorduras viscerais. |