Desenvolvimento e potencial de utilização de embalagens ativas biodegradáveis em hortaliças minimamente processadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Camargo, Giovani Almeida lattes
Orientador(a): Olivato, Juliana Bonametti lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Sabrina Ávila lattes, Tedrus, Guilherme de Almeida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Departamento de Engenharia de Alimentos
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3082
Resumo: O crescimento populacional mundial, as diversas recomendações emitidas por autoridades da saúde onde se propõe alimentos que sejam mais adequados para uma nutrição saudável, a necessidade de inovação por novas tecnologias renováveis bem como os desafios do setor de pós-colheita de alimentos apresentam um panorama desafiante para a academia, o que requer uma abordagem que lance mão da multidisciplinariedade, onde áreas de conhecimento distintas possam estar unidas com o intuito de gerar tecnologia viável sob o desafiante paradigma enunciado. Em conjunto a esses fatores, percebe-se no Brasil a necessidade de enfoque nas hortaliças minimamente processadas, tanto como meio para impulsionar o consumo destas bem como para reduzir as perdas destas. Três hortaliças figuraram nesse trabalho como opções condizentes com o perfil de tecnologia aplicado, sendo estas: o minimilho, caracterizado como uma hortaliça de alto valor agregado com várias possibilidades de uso em produtos culinários; a abóbora do tipo moranga, popular em todo o Brasil mas que pode ampliar sua base de consumo mediante o processamento mínimo e o milho verde superdoce, este um exemplar exótico para a maior parte dos habitantes do país, mas que possui um distinto sabor adocicado, sendo uma experiência sensorial diferenciada quando comparada ao milho verde comum que é muito difundido em todas as regiões brasileiras. Com esses diferentes vegetais e a necessidade de empregar tecnologias de matriz sustentável, optou-se por empregar a tecnologia de plastificação de amido de mandioca, onde se efetuou a manufatura de filmes aderíveis em polietileno, além da aplicação do processo de extrusão para a obtenção de péletes. Os materiais bioplásticos obtidos foram associados com ingredientes ativos que atuam em prol de uma melhor conservação da hortaliça, tais como a argila zeólita, o permanganato de potássio e óleo de tomilho. O trabalho elaborado debruçou-se sobre esses três tipos de hortícolas no primeiro capítulo, com o posterior enfoque em cada um destes nos capítulos sequenciais.