Adubação verde com crotalária consorciada ao milho, com colheita de minimilho, antecedendo a alface e a couve-folha sob manejo orgânico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Corrêa, André Luiz
Orientador(a): Abboud, Antonio Carlos de Souza
Banca de defesa: Ribeiro, Raul de Lucena Duarte, Santos, Ricardo Henrique Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13687
Resumo: Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito de adubação verde com crotalária (Crotalaria juncea) consorciada ao milho para produção de minimilho (espigas imaturas), antecedendo a alface e a couve-folha sob manejo orgânico. O primeiro no Campo Experimental de Avelar – CEA, da PESAGRO-RIO, em Paty do Alferes, RJ, no delineamento de blocos ao acaso, onde os tratamentos constaram dos pré-cultivos para adubação verde com milho, consórcio de milho com crotalária, crotalária e vegetação espontânea. Durante o crescimento desses cultivos, realizou-se a colheita do minimilho. Após o corte das plantas, sobre a palhada produzida, plantou-se alface (cv. Vera). O monocultivo de milho proporcionou produtividade e o número de espigas imaturas comerciais superiores, mas não apresentou diferença do consórcio em relação comprimento e o diâmetro das espigas. A produção de biomassa proporcionada pelo consórcio de crotalária e milho foi sempre superior a do monocultivo de milho e da vegetação espontânea e equivalentes ao do monocultivo de crotalária. No acúmulo de nutrientes, o consórcio foi superior ao monocultivo de milho e à vegetação espontânea para o N e superior ao monocultivo de crotalária e à vegetação espontânea para o P e equivalente aos outros tratamentos para K, Ca e Mg. O plantio direto sobre a palhada de crotalária ou de milho consorciado com crotalária proporcionou rendimentos superiores para a alface. O segundo experimento, no Sistema Integrado de Produção Agroecológica – SIPA (UFRRJ/Embrapa Agrobiologia/PESAGRO-RIO), em Seropédica, RJ, também com delineamento em blocos ao acaso, combinou tratamentos de cultivos para adubação verde compostos por milho, consórcio de milho com crotalária e crotalária, com duas formas de plantio, em um esquema de subparcelas. Durante o crescimento desses cultivos, realizou-se a colheita de minimilho. Após o corte das plantas e em plantio direto e plantio com preparo convencional do solo, plantou-se couve-folha (hib. F1 Hi Crop), a qual proporcionou 21 colheitas em intervalos semanais. O monocultivo de milho proporcionou produtividade, número de espigas imaturas comerciais e número de espigas por planta superiores, mas não apresentou diferença do consórcio em relação comprimento e o diâmetro das espigas. A produção de biomassa proporcionada pelo consórcio de crotalária e milho foi superior a dos monocultivo. O acúmulo de nutrientes proporcionado pelo consórcio foi sempre superior à do monocultivo de milho e superior ou equivalente à do monocultivo de crotalária. O plantio direto proporcionou produtividade comparável e emissão de folhas superior aos do plantio com preparo convencional do solo para a couve. Tanto para a alface como para a couve, a opção de adubação verde com o consórcio de milho com crotalária trouxe a vantagem da colheita de espigas imaturas de milho; e o manejo adotado permitiu a permanência da maior parte no nitrogênio aportado nos sistemas. A fertilidade do solo também foi avaliada, por meio de coleta de amostras de terra em diferentes épocas. Houve efeito sobre o pH e teores de Ca+Mg e K.