Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Campos, Mayã Polo de
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Orientador(a): |
Silva, Joseli Maria
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Banca de defesa: |
Ornat, Marcio Jose
,
Baranoski, Maria Cristina Rauch
,
Lan, Diana
,
Soto, Paula
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Doutorado em Geografia
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Departamento: |
Departamento de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3833
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como fio condutor a seguinte questão central: como o corpo feminino se constitui em espacialidade de violência doméstica em Ponta Grossa-PR? Para respondê-la, sistematizamos em um banco de dados 256 inquéritos de violência doméstica da VIª Vara Criminal de Ponta Grossa – PR. Para compreender a subjetividade do fenômeno, realizamos entrevistas de roteiro semiestruturado com oito mulheres assistidas pelo Núcleo Maria da Penha (NUMAPE) e o conteúdo das entrevistas foi organizado a partir da metodologia proposta por Silva e Silva (2016), que tem como centralidade o diálogo entre o quantitativo e o qualitativo. A violência física contra a mulher é acompanhada da violência psicológica, moral, patrimonial e sexual. Recorrem ao Estado para reivindicar uma mediação de conflitos, majoritariamente, pessoas de baixa renda e escolaridade. Os inquéritos permitem afirmar que 92% dos casos envolvem pessoas em parceria íntima, e a casa figura como espaço da violência em 83,9% dos casos. O corpo feminino como espaço geográfico é disputado pela autoridade masculina, mas as mulheres resistem e reapropriam seus corpos, na medida em que elas têm denunciado seus agressores cada vez mais. |