A resistência feminina nos assentamentos de Araras (SP): perspectivas geográficas feministas pelas lentes da geo-foto-grafia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Tiburcio, Isabella Pizarro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/254912
Resumo: Historicamente relegadas à subordinação do homem, na constituição das sociedades patriarcais, restou às mulheres a desvalorização. No contexto rural brasileiro, o apagamento de suas narrativas é ainda mais acentuado. A ciência geográfica, por sua vez, com bases masculinas, eurocêntricas e brancas, acaba por universalizar a experiência dos sujeitos no mundo, levando ao esquecimento quem não compartilha dessa identidade neutralizante. Isso posto, indo na contramão desses processos, a presente pesquisa tem como objetivo visibilizar a luta e resistência das mulheres assentadas no contexto rural brasileiro - bem como os espaços que produzem na luta pela terra. O trabalho caminha por um entrelace da geografia com toda a potência difusora, documental, artística e, ao mesmo tempo, de denúncia da fotografia. E é através das lentes das geo-foto-grafias, que aqui os olhares das geografias feministas apresentam as perspectivas das mulheres assentadas do município de Araras (SP), que participaram dessa pesquisa qualitativa. Registrando a partir de suas próprias representações o que pra elas é ser uma mulher rural, junto também de relatos dados nas entrevistas, complementando as discussões sobre as relações de poder que existem e ainda se mantêm no campo. Visando divulgar essas perspectivas de luta, vida, trabalho e cuidado, em prol de seu reconhecimento.