Estudo in situ utilizando radiação síncroton do aço inoxidável 316L produzido por manufatura aditiva.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Starck, Leticia Falcão lattes
Orientador(a): Cintho, Osvaldo Mitsuyuk lattes
Banca de defesa: Hupalo, Márcio Ferreia lattes, Craidy, Pedro da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais
Departamento: Departamento de Engenharia de Materiais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3633
Resumo: Corpos de prova do aço inoxidável austenítico AISI 316L foram fabricados pela técnica de manufatura aditiva (MA). O comportamento mecânico e microestrutural foi investigado por meio de ensaios de tração com difração de raios X in situ utilizandose um simulador termomecânico situado na estação XTMS do LNLS, localizado no CNPEM. Foram estudadas três condições: 316L MA como fabricado, 316L MA após tratamento térmico de recozimento e 316L laminado (para comparação). Estudou-se o efeito do hidrogênio e de temperaturas negativas durante ensaio de tração uniaxial. Estas são condições as quais esse material é submetido em diversos setores da indústria. Destaca-se o uso desse aço na indústria de petróleo e gás natural. Uma vez que a microestrutura obtida em peças produzidas por MA é mais refinada e com diferentes morfologias em relação aos processamentos convencionais, o estudo do desempenho de peças produzidas por MA é de grande importância para sua correta implementação na indústria e substituição da manufatura subtrativa. O hidrogênio gera fragilização em componentes fabricados por processos convencionais. Para peças produzidas por MA, pode não haver a fragilização, dependendo dos parâmetros utilizados, devido ao refino microestrutural e transformações de fase. Neste trabalho, foram encontrados resultados em que não houve fragilização nas amostras fabricadas por MA. Observou-se mesmo nível de LRT para a amostra MA como fabricada e aumento de 17,9% no LRT para a condição tratada termicamente. Houve aumento de 40,7% e 55,1% na deformação para as condições MA como fabricada e tratada termicamente, respectivamente. Para as amostras de aço laminado, observou-se pouco efeito da hidrogenação. Em temperaturas criogênicas, ocorre aumento da tenacidade do material devido à ativação de outros mecanismos de deformação, supressão parcial de recuperação dinâmica (devido à baixa temperatura) e a transformações de fase, o que pode ser observado tanto em peças laminadas como fabricadas por MA