Caracterização mecânica e microestrutural do aço inoxidável 316L fabricado por manufatura aditiva para aplicações biomédicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Grande Neto, Newton Salvador
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204656
Resumo: Não é novidade que as pessoas utilizam materiais para reparar danos causados ao corpo humano ou animal. Diversos indícios desta prática são comprovados através da história da humanidade e hoje estes são chamados de biomateriais. Muitos são os estudos relacionados a estes materiais, inclusive, hoje é facilmente visível os benefícios que estes materiais proporcionam a vida humana e animal. Na medicina, grande parte dos biomateriais utilizados são metálicos, devido as suas propriedades mecânicas satisfatórias para diversas aplicações. No entanto, os metais ainda são considerados os menos biocompatíveis, o que limita significativamente a quantidade dos metais que podem ser utilizados dentro do corpo humano. Eles devem possuir grande resistência à corrosão, visto que o corpo humano é um ambiente extremamente agressivo. Em aplicações biomédicas, o aço 316L é um dos mais utilizados e pode ser atomizado, como também ser usado como matéria-prima nos processos de Manufatura Aditiva. Sabe-se que a rota de fabricação influencia diretamente nas propriedades mecânicas e microestruturais de um material, desta maneira, este trabalho tem como objetivo avaliar as propriedades do aço 316L obtido pela técnica Direct Metal Laser Sintering (DMLS). Aplicações de tratamentos térmicos como alívio de tensões e solubilização demonstraram algumas características particulares nesta técnica. O grupo submetido ao tratamento de alívio de tensões na temperatura de 400°C por 4h não afetou as propriedades mecânicas nem microestruturais. Aumentando-se a temperatura de tratamento para 900°C, a liga 316L demonstrou-se mais dúctil e ganhou propriedades relativas a tenacidade à fratura, porém, foi afetada diretamente na resistência à corrosão. O tratamento de solubilização à 1100°C se demonstrou ineficaz no ganho de resistência à corrosão para este processo de fabricação em camadas.