Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Döll, Karine Mathias
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Orientador(a): |
Pacheco, Keli Cristina
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Banca de defesa: |
Schmidt, Rita Terezinha
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Pavloski, Evanir
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2794
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Resumo: |
O presente trabalho tem como foco possibilitar uma reflexão acerca do crime de estupro dentro de obras literárias, por meio da categoria “narrativas de estupro” (GUNNE & THOMPSON, 2010) e do comparatismo, voltando-se à literatura brasileira contemporânea e tendo como corpus de análise os romances Mar azul (2012), de Paloma Vidal, e Desesterro (2015), de Sheyla Smanioto. Para tanto, foram levantadas as seguintes questões: de que maneira essas narrativas se impõem dentro das obras para fins de análise? De que forma o espaço em que estão inseridas fomenta o acontecimento? Quais foram os recursos narrativos empregados para que não recaiam num tom voyeurístico contraproducente à contingência e relevância da obra? Quem é a personagem responsável pelo estupro nas obras? E, por fim, qual o significado de pensar a narrativa de estupro em separado e enfatizá-la, de maneira literal, ao invés de simplesmente entendê-la como um conjunto de narratividades? Desse modo, o objetivo último deste trabalho é encontrar uma forma, dentre tantas, de se refletir acerca do tema, para que exista um comprometimento ético de leitura de obras que tragam em seu enredo narrativas como as aqui selecionadas. |