Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Wolski, Michele Andressa Vier
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Orientador(a): |
Almeida, Maria Cristina
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Banca de defesa: |
Vicari, Marcelo R.,
Zefa, Edison,
Santos, Mateus Henrique |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Departamento de Biologia Estrutural Molecular e Genética
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2387
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Resumo: |
Alticinae apresenta características cariotípicas muito interessantes quanto a variação do número diplóide, do sistema de determinação sexual e irregularidades meióticas. O número cromossômico mais frequente é de 11 ou 12 pares. As espécies de Oedionychina estudadas citogeneticamente possuem 2n= 22,10II+X+Y com cromossomos sexuais gigantes. No que se refere à posição sistemática existem muitas divergências entre os estudos e problemas de identificação das espécies pertencentes aos vários gêneros. O estudo com técnicas mais refinadas e o mapeamento do DNA r 5S é recente em Coleoptera, e as poucas espécies de Alticinae estudadas mostram a presença de dois ou três pares autossômicos. Assim, este trabalho tem o objetivo de analisar citogeneticamente e propor as estratégias de diferenciação cariotípica para as espécies de Omophoita communis e Omophoita sexnotata. A análise citogenética dos indivíduos de duas populações de O. communis estudadas mostrou a ocorrência de grande variação no número diploide e morfologia cromossômica, sendo possível separá-las em dois citótipos. O citótipo I possui 2n= 22 e o citótipo II 2n= 12, sendo essa variação é descrita pela primeira vez no gênero. Adicionalmente, o estudo da morfologia do edeago mostrou diferenças, indicando um provável padrão de diferenciação das duas espécies. A análise da árvore consenso da reconstrução filogenética também evidencia que os citótipos mostram agrupamentos diferentes e reforçam a hipótese de duas espécies. O estudo do mapeamento do gene DNAr 5S em O. sexnotata evidenciou a presença desse cluster em todos os cromossomos autossômicos, sendo esse padrão de dispersão nunca descrito em Coleoptera. Na literatura, a dispersão dos genes ribossomais está sempre relacionada com a presença de elementos transponíveis. O resultado do sequenciamento dos fragmentos de 5S ribossomal obtidos de cada cromossomo de O. sexnotata resultaram em sequencias similares a RNAr 5S de Drosophila melanogaster, elemento transponível EnSpm, retropseudogene de 5S e microssatélite. Adicionalmente, a analise da estrutura secundaria do RNAr 5S, mostrou que as sequencias obtidas não são funcionais quando comparadas seus percentuais de energia livre em relação ao percentual da sequencia original do RNAr 5S. |