Análise citogenética e molecular em espécies da Subfamília Alticinae (Coleoptera: Chrysomelidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Melo, Bárbara Gardim de lattes
Orientador(a): Almeida, Maria Cristina de lattes
Banca de defesa: Zefa, Edilson, Gardingo, José Raulindo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Departamento de Biologia Estrutural Molecular e Genética
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2372
Resumo: A subfamília Alticinae é considerada moderna com grande variação de número diplóide e sistema de determinação sexual. Considerando a tribo Systenini apenas seis espécies foram analisadas citogeneticamente e essas espécies possuem grande variação no número cromossômico e no sistema de determinação do sexo. Oedionychina, por outro lado, apresenta espécies com número diploide e sistema de determinação sexual conservados de 2n=22=20+X+y com cromossomos sexuais gigantes e assinápticos. A análise das Regiões Organizadoras de Nucléolo (RONs) tem sido realizada principalmente através de Impregnação pelo Íon Prata, poucas espécies de Alticinae têm sido analisadas através de Hibridação in situ Fluorescente até o presente momento. O mapeamento do gene ribossomal 5S foi analisado apenas em espécies de Scarabaeidae. Com relação ao cístron 45S somente 3 espécies de Alticinae foram descritas. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar citogeneticamente seis espécies de Alticinae (Omophoita octoguttata, Omophoita personata, Omophoita magniguttis, Alagoasa coccinelloide, Alagoasa florigera e Systena tenuis), visando estabelecer as diferenças cariotípicas e as estratégias de diferenciação cromossômicas, para compreender as relações evolutivas entre as espécies. A análise citogenética das espécies A. coccinelloide, A. florigera e S. tenuis estão concordantes com os dados da literatura. O número diploide das espécies do gênero Alagoasa é de 2n=22=20+X+y com cromossomos sexuais gigantes e assinápticos que segregam corretamente na anáfase I. S. tenuis apresentou o número diplóide de 2n=32=15II+neoXY. O uso de fluorocromo em S. tenuis mostrou à presença de regiões pericentrométicas ricas em repetições AT. A Hibridação in situ do Genoma confirmou o mecanismo cromossômico neoXY. A realização da FISH com sonda de 18S e 5S evidenciou que em O. octoguttata, O. personata e A. coccinelloide ocorre a presença de um par autossômico portador dos genes ribossomais. O. magniguttis e A. florigera mostraram uma derivação no cariótipo apresentando dois e três pares de cromossomos portadores dos genes ribossomais respectivamente. A dupla FISH mostra que, nas 5 espécies os genes estão colocalizados. S. tenuis evidenciou múltiplos sítios desses genes, e a dupla FISH mostrou os genes estão em cromossomos separados ou colocalizados. A FISH com fibras estendidas mostrou que em todos os casos os genes estão dispostos de forma interespaçada.