Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Adriele
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Orientador(a): |
Jovino, Ione da Silva
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Banca de defesa: |
Steyer, Fábio Augusto,
Carneiro, Maristela |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2523
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo apresentar discursos que circulavam nas fotografias pós-morte e tumulares infantis entre os anos de 1920 a 1965 na cidade de Ponta Grossa, analisando as formas como as crianças são representadas. Deste modo, como metodologia utiliza-se três acervos fotográficos: foto Bianchi, localizado na Casa da Memória de Ponta Grossa; fotografias da Casa do Divino e três cemitérios da cidade, São José, São João Batista e Colônia Dona Luiza. Essas fotos foram escolhidas por retratarem a criança morta por meio de sua particularização demostrando crenças que são oriundas da religiosidade popular na cidade. Assim, totalizam-se vinte e quatro fotos pós-morte e vinte fotos tumulares que serão analisadas por meio da linguagem fotográfica e representações contidas nelas. Para que essa análise seja possível, será exposta a relação da fotografia com a morte, fazendo um estudo da história da morte e da fotografia e a sua relação com a memória. Além disso, se faz uma ligação entre a morte e o sentimento pela criança, expondo como a infantilidade ganhou reconhecimento e particularização até mesmo após a morte. Após isso, realiza-se um apanhado histórico da cidade de Ponta Grossa e sua relação com as fotografias pós-morte, destacando o local de origem dos objetos analisados para então se fazer a análise das fotos a partir da linguagem fotográfica e também das simbologias existentes nas fotos. Da mesma forma, analisam-se as fotos tumulares das crianças, descrevendo a história dos cemitérios ponta-grossenses e demonstrando que existia um padrão nas fotografias encontradas. Os estudos revelam que as fotografias da morte buscavam imortalizar as crianças por meio da memória e que existiam formas de representações particulares relacionadas a infância, mostrando a religiosidade popular em torno das crianças por meio da particularização infantil. |