Uma geografia nua: carne e quiasmas nos espaços performáticos de uma modelo vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sassi, Bruna da Silva lattes
Orientador(a): Nabozny, Almir lattes
Banca de defesa: Marandola Junior, Eduardo José lattes, Ferreira, Elizia Cristina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Gestão do Território
Departamento: Departamento de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3119
Resumo: A presente dissertação descreve uma carnalidade geográfica que se configura por seres em situação de modelo vivo, que se trama e produz em/o quiasma merleaupontiano. O quiasma é compreendido como unidade por oposição. Nosso olhar optou por habitar o fenômeno a partir da experiência da pesquisadora que é uma modelo vivo. Portanto, uma geografia tecida no experiencial vivido de uma modelo vivo com seus encontros intencionais com outros modelos vivos é desvelada configurando uma ‘Geografia nua’. Participaram deste habitar científico 19 modelos vivos e 16 participantes das sessões de modelo vivo. Os trabalhos de campo foram configurados na experiência de modelo vivo da pesquisadora, por grupos focais após as sessões e por respostas dos modelos a um questionário semi-estruturado. O que apareceu a partir das respostas dos modelos foram medidas existenciais advindas de vivências espaciais. Relação com o outro e com o espaço, pensar e sentir, encontros e desencontros e suas significações. O estado de presença é fundamental nesse fazer artístico, ele é geográfico por proporcionar o contato com o mundo cirdundante, por incluir como fundamental a relação consigo mesmo, com o outro e com o espaço. O que aparece é um espaço geográfico preenchido de humanidade, desenhado pela carnalidade das trajetórias espaço-temporais dos participantes de sessões de modelo vivo, ou seja, um espaço performático produzido pelo compartilhamento, pela “conversa interlingual” entre estes seres em situação. Essa performatividade advinda de um mundo sensível compartilhado que vemos na experiência de modelo vivo elucida como se da nossa espacialidade humana. Nosso devir enquanto indivíduos, assim como essa dissertação, se faz fazendo-se. Palavras-chave: corpo; experiência; modelo vivo; performatividade; situação.