Escrita engajada de Cá e Lá Memória, História e Feminismo na escrita de Becos da Memória de Conceição Evaristo e de La hora violeta de Montserrat Roig

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lima, Izabel Sandra de lattes
Orientador(a): Soares, Marly Catarina lattes
Banca de defesa: Fiuza, Adriana Aparecida de Figueiredo lattes, Jovino, Ione da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3014
Resumo: Nesta dissertação buscamos analisar os romances Becos da Memória e La hora violeta, obras que desvelam injustiças e reposicionam vivências a partir de diferentes contextos sociais e históricos. A pesquisa se justifica posto que as romancistas Conceição Evaristo (1946) e Montserrat Roig (1946 -1991) se inscrevem na historiografia literária como autoras que lutam contra um sistema opressor. Cada uma, em seu respectivo contexto, constrói narrativas cujas personagens femininas são narradoras protagonistas responsáveis por narrar a si mesmas e os seus entes, narram por meio do entrelaçamento das memórias, individual e coletiva, representadas pela polifonia de vozes femininas e masculinas. Nosso trabalho possibilitou apresentar os diferentes feminismos que é recorrente nas obras. Para embasar nossas análises nos referenciamos em Simone Schmidt (2004), Lélia González (1988), Célia Amoròs (1991) dentre outras pensadoras. Para compor as análises da narrativa nos referenciamos em Walter Benjamim (1994), György Lukács (2010), Mikhail Bakhtin (2005), Cuti (Luiz Silva) (2010) entre outros e outras teóricas(os). Nos referenciamos em Kabenguele Munanga e Nilma Lino Gomes (2006), Sueli Carneiro (2011), Denis de Oliveira (2017), Nilma Lino Gomes (2017) entre outras autoras e autores para compor o texto que trata das desigualdades de classe e raça. Em “Becos da Memória: lembranças e vozes que reposicionam vidas negras” nos referenciamos em Conceição Evaristo (2011), Heloísa Toller Gomes (2016), Vanda Machado (2006), Cuti (Luiz Silva) (2010) entre outras pesquisadoras/es. Em “La hora violeta: dando vozes as palavras negadas” nos referenciamos em Maria Aguado (1994), Bonnie Anderson e Judit Zinsser (1991), Christina Duplàa (1996), Iris Zavala (2011) entre outras pesquisadoras/es.