Avaliação da função renal de camundongos portadores de melanoma experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fontoura, Bruno Campos lattes
Orientador(a): Favero, Giovani Marino lattes
Banca de defesa: Justus, José Fabiano Costa, Panerari, Angelo César D'urso
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
Departamento: Departamento de Ciências Farmacêuticas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3272
Resumo: câncer está entre as principais causas de morte em todo o mundo. O melanoma é o tumor de pele com pior prognóstico quando não tratado no início da doença. As características desse tumor são associadas à intensa secreção que essas células com um alto grau de indiferenciação produzem. Interessantemente, além de despejarem na corrente sanguínea catecolaminas, microvesículas, e outras substâncias, devido a sua alteração morfofuncional, elas mantêm a produção e secreção continua de melanina. Em meados dos anos dois mil, foi caracterizada a presença de melanúria em um paciente com melanoma avançado, nessa mesma época relatos de insuficiência renal associada a essa doença foram também descritos. A progressão da doença leva a nefropatia, um aumento inicial da pressão arterial, seguido de imunosupressão, sepse, ascite e hipotensão. Os depósitos de melanina nos órgãos internos são comuns em um estágio avançado. O objetivo desse trabalho foi avaliar marcadores bioquímicos de lesão hepática e, principalmente, renal em um modelo experimental de melanoma em camundongos. Os animais foram divididos em três grupos, sendo: controle, implante de células B16F10 (melanoma murino) e animais que receberam injeções diárias de sobrenadante de cultura de melanoma B1610. Foi avaliado em dois períodos dez e vinte dias. Os resultados mostraram que as enzimas hepáticas, TGO e TGP, estão aumentadas após 10 e 20 dias de experimentação apenas nos animais portadores de melanoma; ocorreu uma perda da função renal nos camundongos portadores de melanoma experimental avaliados pelos marcadores urinários; a aplicação diária de melanina e outros fatores derivados do sobrenadante de melanoma não alterou a função renal dos camundongos.