Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
König, Mauri
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Orientador(a): |
Rocha, Paula Melani
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Banca de defesa: |
Christofoletti, Rogério
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Oliveira, Hebe Maria Gonçalves de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
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Departamento: |
Departamento de Jornalismo
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2961
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Resumo: |
Este trabalho tem por objeto de pesquisa a infiltração jornalística como método para obteção de informações e, logo, discute os limites éticos e legais no processo de produção jornalística, já que tal artifício pressupõe enganar fontes de informações por meio de disfarce, câmera oculta, identidade falsa ou omissão da identidade profissional do jornalista. O objetivo geral é definir as diferenças entre a ética (códigos) e o direito (leis), e como ambos se aplicam à tentativa de normatizar a infiltração jornalística, além de discutir como e por que jornalistas se apropriam de técnicas de investigação da polícia judiciária na produção de reportagens. A metodologia compreendeu pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas. O referencial teórico traz os conceitos norteadores desta pesquisa, tais como jornalismo investigativo, imersão e infiltração jornalística, ética jornalística, interesse público, invasão de privacidade. O corpus deste estudo é constituído por entrevistas com jornalistas do Grupo de Investigação (GDI) do Grupo RBS e pela análise de reportagens produzidas pelo GDI com a infiltração jornalística. Os resultados desta pesquisa mostram que a infiltração jornalística é uma prática consolidada há mais de um século no jornalismo mundial, que os jornalistas se valem do interesse público como argumento legitimador da infiltração, que esses profissionais agem mais sob a égide de uma ética teleológica do que deontológica ao defenderem que os fins justificam os meios, como se constatou na observação empírica. |