Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional do município de Ponta Grossa, PR: o caso da Cadeia Pública Hildebrando de Souza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vieira, Adrielly Aparecida lattes
Orientador(a): Miranda, João Irineu Resende de lattes
Banca de defesa: David, Décio Franco lattes, Preuss, Lislei Terezinha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas
Departamento: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4173
Resumo: A presente dissertação de mestrado foi desenvolvida a partir da inquietação levantada a respeito do trabalho do sistema prisional e a execução da política pública de saúde em tempos de pandemia, no município de Ponta Grossa - PR. A problemática se estabeleceu a partir do anseio em compreender as maneiras de atuação da política de saúde direcionadas à cadeia pública de Ponta Grossa e os desafios desta intervenção. As indagações que se levantaram para estruturar uma análise foram: Como se realizaram as medidas de política de saúde no sistema prisional durante a pandemia da Covid-19? Quais foram os impactos da Covid-19 no estabelecimento penal? Quais foram as orientações e normativas seguidas para a prevenção e proteção da população privada de liberdade no momento da pandemia? A metodologia utilizada foi a pesquisa de natureza qualitativa, voltada ao estudo de caso, de caráter exploratório e descritivo, tendo como base a pesquisa documental e bibliográfica, além de utilizar o recurso da entrevista semiestruturada e do grupo focal, com método de análise de conteúdo. O universo da pesquisa foi a Cadeia Pública Hildebrando de Souza. Os sujeitos investigados prioritariamente pela pesquisa foram os profissionais/trabalhadores da instituição, como os agentes penitenciários, os assistentes sociais, os enfermeiros e os gestores da instituição. De maneira indireta, os indivíduos privados de liberdade, mesmo que temporariamente, também foram objeto de investigação para este estudo que analisou como a instituição atravessou os períodos mais críticos da pandemia da Covid-19, entre março de 2020 e março de 2022. Obteve-se como resultado que a superlotação é o principal agravante na instituição carcerária e tem sido um problema recorrente ao longo dos anos. Foram implementadas uma série de medidas na dinâmica e no funcionamento da instituição, o que evitou a propagação da Covid-19 no local e mitigou problemas mais graves.