Efeito de interferências oclusais excêntricas artificias no Desempenho mastigatório: um ensaio clínico randomizado duplo-cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Fernanda Pereira da lattes
Orientador(a): Ayala, Alfonso Sánchez lattes
Banca de defesa: Santos, Fábio André dos lattes, Franco, Ana Paula Gebert de Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Departamento de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4115
Resumo: As interferências oclusais levam a alterações na cinemática mandibular para compensar e melhorar a função. No entanto, o efeito particular de diferentes tipos de distúrbios excêntricos na capacidade de cominuição ainda não foi considerado. Determinar o efeito imediato das interferências oclusais excêntricas no desempenho mastigatório. Este ensaio clínico cruzado incluiu 12 dentados hígidos, com idade de 25,2 ± 3,3 anos, que foram submetidos a sete tipos de interferências: laterotrusiva unilateral e bilateral, mediotrusiva unilateral e bilateral, protrusiva, dummy e controle (sem interferência). As interferências foram planejadas em articulador semi-ajustável, confeccionado em resina composta e aderido nos primeiros molares inferiores mantendo máxima intercuspidação dos sujeitos. O desempenho mastigatório e a taxa de mastigação até 20 ciclos foram avaliados pela cominuição do alimento teste de silicone e pelo método da tamisagem. Para cada condição, as interferências permaneceram em boca até a finalização dos testes, após isso, um período de washout de uma semana foi utilizada. Indivíduos em condições unilateral (4,94 ± 0,41 mm) e bilateral (4,81 ± 0,49 mm) laterotrusiva, mediotrusiva bilateral (4,65 ± 0,50 mm) e protrusiva (4,83 ± 0,54 mm) apresentaram os maiores tamanhos médios de partículascominutivas (p < 0,05), enquanto com as configurações controle (4,01 ± 0,52 mm) e dummy (4,18 ± 0,58 mm) apresentaram os menores valores (p < 0,05). Apenas com interferências laterotrusivas unilateral e bilaterais, os indivíduos apresentaram menor dispersão de partículas cominutivas (p < 0,05). Não houve diferenças entre ascondições (p = 0,1944) para os dados de taxa de mastigação. Os achados sugerem que interferências oclusais excêntricas diminuem o desempenho mastigatório.