Cuidados paliativos perinatais no Brasil: histórico e cenário no contexto de pandemia

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Saffi Junior, Mario Cezar
• Orientador(a): Favero, Giovani Marino
• Banca de defesa: Camargo, Guilherme dos Anjos , Panerari, Angelo César D'urso, Justus, José Fabiano Costa, Fernandes, Carlos Alexandre Molena
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
• Departamento: Departamento de Ciências Farmacêuticas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Cuidado paliativo; Congênito; Pacientes terminais; Recém-nascidos incapazes de curar; Palliative Care; Congenital; Terminally ill patients; Neonates unable to cure
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA
• Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3958

A atenção significativa aos cuidados paliativos em pacientes terminais só foi efetivada no Brasil a partir do ano 2000, embora com ações isoladas desde a década de 1980. Quando o caso envolve fetos ou neonatos sem cura, a comunicação e os cuidados com os familiares só passaram a ter atenção e organização efetiva a partir de 2017. Notadamente nos anos de 2015 e 2016 houve epidemia de microcefalia e junto com a crise persistente dos usuários de drogas elevou os índices de malformações para um nível superior a 3% da média mundial. Aqui objetivamos a avaliação de: a) perfil social, educacional e espiritual das mães; b) estrutura das equipes específicas relacionadas aos cuidados paliativos em neonatologia; c) recomendações e protocolos atualmente utilizados no país. O método utilizado foi uma retrospectiva eletrônica de bancos de dados e dados governamentais; avaliação da localização e composição das equipes de cuidados paliativos no país. Os dados encontrados apontam claramente que para as mulheres brasileiras, as características de regionalidade no país, escolaridade, religiosidade e qualidade de vida influenciam diretamente na gravidez e na aceitação ou não da possibilidade de morte, influenciando diretamente nos cuidados paliativos perinatais, que, ainda está desenvolvendo metodologias para esse tipo de ação.