Programa Mais Alfabetização (PMALFA): uma análise político-pedagógica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Prado, Karina Durau do lattes
Orientador(a): Cartaxo, Simone Regina Manosso lattes
Banca de defesa: Paula, Lucimara Cristina de, Nörnberg, Marta
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Departamento de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3418
Resumo: Esta dissertação teve por objetivo analisar o Programa Mais Alfabetização (PMALFA), instituído pelo Ministério da Educação a partir de 2018, no que se refere aos seus fundamentos, contribuições, paradoxos e consequências para o processo de alfabetização dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Ponta Grossa – Paraná. O referencial teórico fundamentou-se na abordagem do ciclo de políticas (Stephen J. Ball e colaboradores), na teoria da atuação (BALL; MAGUIRE; BRAUN, 2016), e nos conceitos de alfabetização e de letramento e suas implicações para a prática pedagógica (SOARES, 2003, 2016, 2019; MORTATTI, 2004; VALLE, 2013; CARVALHO, 2014). A pesquisa envolveu os seguintes procedimentos de coleta de dados: a) análise documental; e b) entrevistas semiestruturadas realizadas com duas gestoras da Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa, três diretoras, duas coordenadoras pedagógicas, nove professoras regentes e quatro assistentes de alfabetização que atuavam em quatro escolas municipais. Argumentou-se que os investimentos na melhoria das condições de ensino e aprendizagem nas classes de alfabetização são importantes e necessários, mas precisam integrar uma política educacional permanente e orgânica. Concluiu-se que: a) o PMALFA configurou-se como uma política paliativa e temporária; b) as equipes gestoras das escolas pesquisadas buscavam colocar o PMALFA em ação de modo a atender às necessidades de aprendizagem dos alunos; c) as estratégias de formação continuada foram incipientes; e d) a forma de contratação das assistentes de alfabetização revelou a precarização do trabalho.