Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Drewnowski, Bianca
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Orientador(a): |
Vellosa, José Carlos Rebuglio
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Banca de defesa: |
Miné, Júlio César,
Folquitto, Daniela Gaspardo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
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Departamento: |
Departamento de Ciências Farmacêuticas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3260
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Resumo: |
A endoscopia digestiva alta é um exame indispensável na prática médica, permitindo o diagnóstico e acompanhamento de diversas patologias do trato gastrointestinal, esse exame é rápido e seguro, mas, pode causar um grau de desconforto do paciente, e para a comodidade deste e do endoscopista, é frequente o uso da sedação moderada. Diversos fármacos podem ser utilizados para que se atinja esse nível de sedação, sendo o propofol e o midazolam escolha frequente. Ambos os fármacos atuam no sistema nervoso central, entretanto, a sua ação na pressão intracraniana não foi muito explorada, especialmente devido ao caráter invasivo do monitoramento considerado como padrão ouro na prática médica. Contudo, técnicas de monitoramento não invasivo da pressão intracraniana já existem, como a usada neste trabalho e desenvolvida pela empresa Brain4care®. Esta técnica consiste no uso de um sensor strain gauge, que em contato com o couro cabeludo consegue detectar as ondas da pressão intracraniana que geram pequenas deformações ósseas. Esse sistema gera relatórios informando a razão P2/P1, e time to peak (TTP), parâmetros associados à condição da pressão intracraniana. Dessa forma, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a pressão intracraniana durante a endoscopia digestiva alta e comparar o uso do propofol e midazolam em relação a esse parâmetro. Para isso, os indivíduos da pesquisa foram divididos em dois grupos conforme critérios médicos: propofol e midazolam. Ambos os grupos tiveram a pressão arterial aferida antes e após a realização da endoscopia, o monitoramento da pressão intracraniana ocorreu durante e após o exame. Os dados obtidos foram analisados por meio do software SPSS versão 21®, e os gráficos gerados a partir do Graphpad Prism 7.0®. Não houve diferença significativa entre a idade e o gênero entre os grupos. Na comparação entre o uso do propofol e do midazolam em relação a razão P2/P1, TTP, pressão sistólica e diastólica, não houve diferença significativa. Na comparação entre o mesmo grupo, em relação aos diferentes momentos de aferição e monitoramento, houve diferença significativa para o grupo propofol nos quatro parâmetros analisados, e para o midazolam somente em relação a pressão sistólica.Foi realizada a distribuição percentual entre os indivíduos (independente do grupo), com alterações na pressão arterial e pressão intracraniana, em relação aos dois momentos de abordagem. A pressão sistólica foi significativamente maior antes da realização do exame, a comparação da relação P2/P1 não foi significativa. O diagnóstico clínico e a região dos achados no exame foram associados a pressão arterial e a pressão intracraniana, mas não houveram resultados significativos. Conclui-se que não existem diferenças significativas entre os dois grupos, mas o propofol causa alterações significativas na razão P2/P1, no TTP, pressão sistólica e diastólica após a endoscopia, enquanto o midazolam altera significativamente somente a pressão sistólica após a realização da endoscopia digestiva alta. |