Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Justus, Barbara
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| Orientador(a): |
Paula, Josiane de Fátima Padilha de
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| Banca de defesa: |
Farago, Paulo Vitor,
Boscardin, Patricia Mathias Doll,
Folquitto, Daniela Gaspardo,
Jasinski, Vanessa Cristina Godoy |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
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| Departamento: |
Departamento de Ciências Farmacêuticas
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3131
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Resumo: |
As nanopartículas metálicas podem ser produzidas por meio da redução com produtos naturais, a chamada síntese verde. Essas nanopartículas podem ser utilizadas para a entrega vetorizada de fármacos, aumentando a atividade e reduzindo os efeitos colaterais. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar nanopartículas metálicas de prata e de ouro, produzidas a partir do extrato aquoso de Lavandula dentata L., funcionalizadas com metotrexato, estabilizadas ou vetorizadas, e avaliar o seu potencial citotóxico em linhagem de células de leucemia mieloide crônica (K562), bem como sua citotoxicidade em linhagem de fibroblastos (3T3). A caracterização das nanopartículas foi realizada por métodos espectroscópicos e morfológicos como UV-Vis, AFM, MET, difração de raios X, FTIR e análise do diâmetro médio por dispersão dinâmica da luz. Para a avaliação da citotoxicidade em células K562 foi realizado o ensaio de redução do MTT, liberação da enzima LDH, avaliação do ciclo celular, despolarização da membrana mitocondrial por citometria de fluxo e a morfologia foi observada por meio de microscopia de fluorescência. Para as células 3T3, foi realizado o ensaio de redução do MTT e liberação do LDH. O extrato aquoso de L. dentata se mostrou um produto natural adequado para a síntese verde das nanopartículas metálicas. Todas as nanopartículas metálicas, de prata e de ouro, foram obtidas com sucesso e apresentaram formato esférico, tamanho reduzido e características uniformes. As nanopartículas metálicas obtidas foram altamente efetivas na redução da viabilidade celular. Também foi possível concluir que as nanopartículas metálicas em estudo conduzem as células a um processo de morte celular por apoptose. As nanopartículas vetorizadas com biotina mostraram a melhor performance como agente citototóxico uma vez que reduziu a viabilidade celular das células tumorais sem apresentar efeito sobre as células normais com um índice de seletividade de 2,8. Estes resultados podem subsidiar o uso futuro dos nanosistemas vetorizados no tratamento anticâncer. |
