O HORROR CÓSMICO DE LOVECRAFT E O EFEITO NO LEITOR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Rhuan Felipe Scomação da lattes
Orientador(a): Pavloski, Evanir lattes
Banca de defesa: Gomes, Daniel de Oliveira, Eggensperger, Klaus Friedrich Wilhelm
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa Associado de Pós-Graduação em Química - Doutorado
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2395
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar três obras do escritor estadunidense Howard Phillips Lovecraft, a partir do efeito do horror cósmico no leitor. As narrativas foram escolhidas segundo o grau de influência nos leitores e na forma de percepção do elemento cósmico em seus enredos. Para isso, tanto “O Chamado de Cthulhu” (1926), como “Nas Montanhas da Loucura” (1931) e “A Sombra Vinda do Tempo” (1935) apresentam características que retratam o horror cósmico em diversas escalas de percepção, partindo da suposição do efeito cósmico pelos narradores, até alcançar o contato físico e intelectual entre os narradores e os seres fantásticos. Quanto à análise, utilizamos das teorias sobre a narrativa fantástica e sobre a relação dela com a realidade do leitor. David Roas (2014), com seu livro A ameaça do fantástico, constitui a maior parte do arcabouço teórico, em específico a sua tese sobre a desestabilização do real provocada pela obra fantástica. Por sua vez, Sunand Tryambak Joshi (1990; 2001; 2010) apresenta uma fortuna crítica sobre Lovecraft e sua obra que não só possibilita uma imersão profunda na estética do escritor, como também auxilia na construção dos caminhos teóricos escolhidos para essa dissertação. Por fim, o trabalho discute o horror cósmico no diálogo com o leitor, analisando como o efeito cósmico é recebido, além de elencar os elementos de cada narrativa que nos levam a acreditar que o medo cósmico, tão empregado por Lovecraft em suas narrativas, é uma das heranças mais prodigiosas de seus discursos para a narrativa fantástica.