Avaliação da presença de microrganismos resistentes a meticilina e a carpapenêmicos na saliva de profissionais da equipe de enfermagem que atuam em unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Migdalski, Paola Chrystine Machado lattes
Orientador(a): Campagnoli, Eduardo Bauml lattes
Banca de defesa: Rosa, Edvaldo Antonio Ribeiro Rosa, Schleder, Juliana Carvalho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3280
Resumo: Profissionais das equipes de enfermagem podem ser considerados mais suscetíveis a colonização por microrganismos multirresistentes, conhecer o seu estado de portador pode acarretar em mudanças na prática asssitencial. Esta pesquisa avaliou a presença de Staphylococcus spp. resistentes a meticilina (SRM) e Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (ERC) na saliva de enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na UTI adulto e Neonatal em um Hospital Universitário da região sul do Brasil. Para tanto, foram incluídos na pesquisa 81 profissionais na primeira coleta (T0), porém no segundo momento de coletas (T1 - três meses após a primeira coleta) somente 56 voluntários participaram. Inicialmente aplicou-se um formulário de coleta de dados, onde foram avaliadas questões a respeito dos principais reservatórios de microrganismos multirresistentes, locais que possam apresentar maior contaminação e as principais medidas de biossegurança. Desses profissionais, 74,1% eram do sexo feminino, com média de idade de 34,1 anos, 71,6% atuavam na UTI adulto e 28,4% na UTI Neonatal. Além disso, 70,4% não trabalhavam em outra instituição de saúde. Foram coletadas 3 ml de salivas, as quais foram encaminhadas para análise microbiológica, tentando identificar SRM e ERC por meio da avaliação fenotípica. Identificou-se prevalência de SRM de 1,23% em T0 e 7,14% em T1. Com relação a ERC a prevalência foi de 1,23% em T0, já em segundo momento esse microrganismo não foi identificado. Todos os profissionais foram considerados carreadores transitórios, pois somente apresentaram uma amostra positiva. Apesar da baixa prevalência identificada no presente estudo, foi possível identificar a presença de microrganismos de SRM e ERC na saliva desses profissionais. O conhecimento do estado carreador pode contribuir para melhoria nas práticas de prevenção de controle da disseminação de microrganismos multirresistentes.