Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Yashinishi, Bruno José
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Orientador(a): |
Karvat, Erivan Cassiano
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Banca de defesa: |
Nishikawa, Taíse Ferreira da Conceição,
Schoenherr, Rafael |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Departamento de História
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3238
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Resumo: |
Lampião e Maria Bonita foi uma minissérie originalmente exibida em oito capítulos pela Rede Globo, de 26 de abril a 05 de maio de 1982. Escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato e com direção de Paulo Afonso Grisolí e Luiz Antônio Piá, foi a primeira minissérie da televisão brasileira e também a primeira obra da teledramaturgia a abordar o tema do cangaço. A trama da minissérie se baseia nos últimos seis meses de vida de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião (Nelson Xavier), mais famoso líder e símbolo do cangaço brasileiro entre os anos de 1920 e 1930. Lampião é acompanhado em suas andanças por Maria Bonita (Tânia Alves), com quem teve uma filha chamada Expedita (Adriana Barbosa) e pelo seu grupo de cangaceiros. Devido à inegável importância e influência social da TV, sobretudo no Brasil, considera-se que esse meio de comunicação de massas pode ser tomado como objeto e fonte histórica. Dessa forma, a presente dissertação de mestrado pretende investigar, analisar e demonstrar as representações sociais sobre o cangaço nessa trama seriada televisiva a partir de três eixos temáticos: o sertão nordestino como fundo e cena, a violência no cangaço e o romance entre Lampião e Maria Bonita. Para tanto, algumas cenas da minissérie serão analisadas em uma perspectiva teórico-metodológica voltada para a possível relação entre História e audiovisual, de maneira particular, entre História e Televisão. Vale ressaltar que, como se trata de uma narrativa histórica midiatizada, essa produção televisiva do gênero minissérie apresenta convergências e divergências em relação à historiografia, justamente pelo seu caráter ficcional. Essa será a questão de partida que motivará as análises das representações sociais do cangaço presentes em Lampião e Maria Bonita. |