Mucilagem de Ocotea puberula (Rich.) NEES.: desenvolvimento de um fitomedicamento e testes “in vivo” para cicatrização de feridas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Arcaro, Guilherme lattes
Orientador(a): Pinheiro, Luis Antonio lattes
Banca de defesa: Campesatto, Eliane Aparecida, Lipinski, Leandro Cavalcante, Novatski, Andressa, Pereira, Camila Bugnotto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2606
Resumo: Os objetivos dessa pesquisa foram desenvolver e avaliar fitomedicamentos para cicatrização de feridas contendo mucilagem de Ocoteapuberula (Rich) Nees. Materiais e métodos:a coleta e preparação das cascas foi realizada em espécies nativas da região dos Campos Gerais de Ponta Grossa PR, Brasil; sendo a mesma submetida a uma técnica hidroalcoólica para extração da mucilagem, através de técnicas distintas pela aplicação ou não de calor até 60°C. As amostras liofilizadas do extrato hidroalcoólico da Ocoteapuberula (EHOP) foram analisadas através de técnicas de DTG/TG, FTIR para análise dos extratos nas diferentes extrações, assim como quantificação de rendimento de extração do EHOP. Posteriormente foram formuladas membranas semipermeáveis de carboximetilcelulose (CMC)e acetato de polivinila (PVA) impregnadas com 10% de EHOP. Concomitante, foi realizado análise reológica e FTIR das membranas. As membranas de CMCe PVA puras e incorporadas com EHOP foram testadas em ratos através da aplicação em uma lesão no dorso do animal. Como controle positivo foi utilizado o curativo Megisorbr e negativo a água destilada. As lesões foram avaliadas quanto ao índice de retração da lesão, análise histológica das feridas quanto a inflamação, angiogênese e colagênese e análise laboratorial de amostra sanguínea dos animais quanto a toxicidade hepática ou renal. Resultados:a extração através do aquecimento a 60°C proporcionou melhor rendimento associado a maior concentração de compostos alcalóides, com similaridade em FTIR da extração sem emprego de calor e a análise reológica demonstrou potencial em absorção de forças de stress sem sofrer deformação. Os espectros de FTIR das membranas de CMC e PVA sugeriram melhor estabilidade do EHOP em PVA. As análises histológicas permitiram visualizar potencial cicatrizante aos grupos CMC/EHOP e o EHOP, sem toxicidade hepática ou renal em ambos os grupos, sugerindo assim um potencial fitoterápico na aplicação de EHOP em feridas.