Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Torres, Lillian Cristina Cruvinel
 |
Orientador(a): |
Laverdi, Robson
 |
Banca de defesa: |
Domingues, Andrea Silva,
Zulian, Rosangela Wosiack |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Departamento de História
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3126
|
Resumo: |
Porto Amazonas é um dos maiores produtores de maçã do estado do Paraná. Porém, essa atividade agrícola implica relações de trabalho precarizadas, absorvendo mão de obra de forma sazonal. Nesse contexto de instabilidade, a Associação de Recicladores de Porto Amazonas (ARPA), uma organização social inspirada nos princípios da Economia Solidária, desponta como uma alternativa de geração de trabalho e renda para algumas famílias da localidade. Assim, este trabalho tem o objetivo de demonstrar como os trabalhadores do município de Porto Amazonas experienciaram o trabalho na reciclagem e quais práticas de sociabilidade (re)inventaram na ARPA. Para tanto, foram historiadas as trajetórias de vida de sete recicladoras e sete recicladores, bem como o empreendimento que eles constituíram. Nas entrevistas de história oral de vida, eles narraram a infância e juventude, as migrações e as atividades exercidas até chegar à ARPA. Os entrevistados também discorreram sobre a experiência de lidar com os materiais recicláveis, os seus entendimentos acerca do modelo organizacional proposto para a ARPA e os preconceitos que envolvem a ocupação. Dentre lutas, conquistas e reveses, a vida se prospectou de forma diversa para os diferentes grupos geracionais da associação. |