Experiências e práticas de socialidade na Associação de Recicladores de Porto Amazonas/ARPA (2014-2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Torres, Lillian Cristina Cruvinel lattes
Orientador(a): Laverdi, Robson lattes
Banca de defesa: Domingues, Andrea Silva, Zulian, Rosangela Wosiack
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3126
Resumo: Porto Amazonas é um dos maiores produtores de maçã do estado do Paraná. Porém, essa atividade agrícola implica relações de trabalho precarizadas, absorvendo mão de obra de forma sazonal. Nesse contexto de instabilidade, a Associação de Recicladores de Porto Amazonas (ARPA), uma organização social inspirada nos princípios da Economia Solidária, desponta como uma alternativa de geração de trabalho e renda para algumas famílias da localidade. Assim, este trabalho tem o objetivo de demonstrar como os trabalhadores do município de Porto Amazonas experienciaram o trabalho na reciclagem e quais práticas de sociabilidade (re)inventaram na ARPA. Para tanto, foram historiadas as trajetórias de vida de sete recicladoras e sete recicladores, bem como o empreendimento que eles constituíram. Nas entrevistas de história oral de vida, eles narraram a infância e juventude, as migrações e as atividades exercidas até chegar à ARPA. Os entrevistados também discorreram sobre a experiência de lidar com os materiais recicláveis, os seus entendimentos acerca do modelo organizacional proposto para a ARPA e os preconceitos que envolvem a ocupação. Dentre lutas, conquistas e reveses, a vida se prospectou de forma diversa para os diferentes grupos geracionais da associação.