Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Paula Souza de
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Orientador(a): |
Favero, Giovani Marino
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Banca de defesa: |
Pontarolo, Roberto,
Halila, Geruza Clazer |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
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Departamento: |
Departamento de Ciências Farmacêuticas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2396
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Resumo: |
Introdução: O Diabetes mellitus é considerado uma epidemia mundial. Atualmente 415 milhões de pessoas tem diabetes no mundo e no Brasil este número é superior a 14 milhões. Estimado como um dos principais problemas de saúde pública no país, conhecer a população quem convive com o diabetes é de grande importância para que se possam introduzir orientações que contribuam para um adequado controle glicêmico melhorando assim a sua qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes com diabetes tipo 1 em tratamento com insulinas convencionais NPH e Regular. Metodologia: Trata-se de estudo observacional, retrospectivo e transversal. Foram entrevistados 44 pacientes com DM1, maiores de 18 anos, que faziam uso de insulina convencional. Os dados sociodemográficos, clínicos e do tratamento foram coletados a partir de três fontes, (1) prontuários do Centro Municipal de Especialidades, (2) prontuários do Hospital Santa Casa de Misericórdia e (3) ficha individual por meio da entrevista. Avaliou-se a qualidade de vida por meio do instrumento DQOL-Brasil. Resultados: Dos 44 pacientes entrevistados, 40,9% eram mulheres e 59,1% homens; 56,9% tinham idade entre 26 e 46 anos; 81,7% residiam em Ponta Grossa – PR; 43,2% solteiros, 36,3% casados, 13,6% moram juntos e 6,9 divorciados. Considerando a formação escolar 36,3% tinham o ensino médio completo; a renda média foi de R$1826,72 reais; 40,9% conviviam com o diabetes há 16 e 25 anos. Entre eles, 61,3% apresentavam alguma complicação, como retinopatia, pé diabético, hipercolesterolemia, problemas vasculares e nefropatia. A hemoglobina glicada de até 7% foi observada em apenas 6,9% do total dos entrevistados. A média da qualidade de vida observada nos pacientes com insulinas convencionais foi de 3,0. Conclusão: O mau controle glicêmico pode afetar a percepção de qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus tipo 1. Devido à inexistência de um sistema que contemplem tanto dados sociodemográficos quanto clínicos, se faz cada vez mais necessário, conhecer essa população na busca de estratégias para melhorar a saúde dos pacientes e melhorar a sua qualidade de vida. |