Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santana, Amanda Maria Barradas Monteiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-10042023-160636/
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Resumo: |
O termo diabetes mellitus (DM) descreve uma complexa desordem metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica resultante da interação de fatores genéticos, biológicos e ambientais que levam a defeitos na secreção e/ou ação da insulina. A hiperglicemia persistente está associada a complicações crônicas micro e macrovasculares, aumento da morbidade, redução da qualidade de vida e elevação da taxa de mortalidade. O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil clínico e laboratorial dos pacientes portadores de diabetes mellitus em seguimento regular no ambulatório de diabetes infantil (ENDI) do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP). Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado a partir de levantamento de dados em prontuário das crianças e adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus em seguimento regular no ambulatório de endocrinologia infantil do HC-FMRP-USP. Dados médicos de 334 pacientes foram revisados. Pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus foram incluídos, 45 foram excluídos por terem outros diagnósticos e 28 foram excluídos por não estarem mais em seguimento no ENDI nos últimos dois anos. Dos 261 pacientes incluídos foram avaliadas variáveis clínicas relacionadas ao paciente, ao tratamento, ao seguimento e controle. A amostra foi composta por 50,57% pacientes do sexo masculino. A média da idade foi de 12,5 anos (2-19). A idade ao diagnóstico de diabetes variou de 0 a 17 anos, com média de 7,2 anos. E o tempo médio de doença foi de 5,4 anos. A maioria dos pacientes foram classificados nutricionalmente como eutróficos no momento do diagnóstico (63,5%). Quanto à etiologia, 86,2% foram classificados como portadores de diabetes mellitus tipo 1 (DM1). A abertura do quadro em cetoacidose diabética (CAD) foi observada em 44,4% dos casos e 36,2% foram classificados como CAD grave. Dentre os pacientes em uso de insulinoterapia foi observado predomínio do uso do esquema basal-bolus com análogos de insulina (46,1%). A média da hemoglobina glicada (HbA1c) foi de 9,3% (5,0-16,2%). A menor mediana da média das HbA1c foi observada nos usuários de bomba de infusão de insulina (8,6%). |