Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Heloisa Forville de
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Orientador(a): |
Loguercio, Alessandra Reis Silva
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Banca de defesa: |
Honório, Heitor Marques
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Siqueira, Márcia Fernanda Rezende de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Departamento de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3727
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Resumo: |
O clareamento dental caseiro costuma ser orientado e realizado com aplicação do agente clareador na superfície vestibular dos dentes, no entanto a proposta de um novo protocolo com aplicação nas superfícies vestibular e palatina pode aumentar a eficácia clareadora. Portanto, o objetivo deste estudo randomizado, boca dividia, cego e controlado foi comparar a mudança de cor, o risco e a intensidade da sensibilidade dentária (SD) e irritação gengival (IG) do clareamento dental caseiro com aplicação somente pela superfície vestibular (protocolo tradicional) ou com aplicação nas superfícies vestibular e palatina (protocolo alternativo). Sessenta pacientes com dentição permanente e caninos A2 ou mais escuros foram selecionados. Uma randomização simples via web foi realizada para determinar o tratamento para cada hemi-arcada dos pacientes. O gel de peróxido de hidrogênio 7,5% (FGM Dental Products®, Joinville, Brasil) foi usado por uma hora diária, durante 14 dias. A avaliação de cor foi realizada no início do estudo, durante o clareamento (7 e 14 dias), e um mês após o término do clareamento, usando as escalas de cores Vita Classical e Vita Bleachedguide (VITA Zahnfabrik®, Bad Säckingen, Alemanha; ΔUEV) e espectrofotômetro Vita Easyshade (VITA Zahnfabrik®, Bad Säckingen, Alemanha; ∆Eab, ∆E00 e ∆WID). O risco e intensidade de SD e IG foram registrados diariamente usando uma escala visual analógica (VAS 0-10). A satisfação do paciente com o clareamento foi avaliada através da Escala Estética Orofacial (EEO) e escala Likert 5- pontos antes e após o tratamento clareador. O teste t-pareado, o teste McNemar e Wilcoxon foram usados para a análise dos dados (α = 5%). Foi observado um clareamento de aproximadamente 12 unidades de ΔEab e 6,8 unidades de ΔSGU de Vita Classical. Não houve diferença estatística na mudança de cor (p = 0,44), no risco e intensidade de SD (p = 0,07; p = 0,1), na intensidade de IG (p = 0,1) entre os grupos, mas o risco de IG foi maior no protocolo tradicional (p < 0,002). A satisfação dos pacientes aumentou após o clareamento dental (p < 0,05). Sendo assim, concluímos que o clareamento caseiro realizado no protocolo alternativo não aumenta o grau de clareamento comparado ao protocolo tradicional. Nenhuma diferença em SD e IG foi observada entre os grupos. A aplicação do gel clareador em protocolo alternativo, sendo na superfície vestibular e palatina, não aumenta a eficácia do clareamento. Significância clínica: O uso de protocolo clareador alternativo não demonstra vantagens ao tratamento e ao cirurgião-dentista. |