Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martini, Eveline Claudia
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Orientador(a): |
Loguercio, Alessandra Reis Silva
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Banca de defesa: |
Faria e Silva, André Luis de
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Parreiras, Sibelli Olivieri
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Siqueira, Marcia Fernanda de Rezende
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Chibinski, Ana Claudia Rodrigues
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Departamento de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3062
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Resumo: |
Os objetivos deste estudo foram: 1) Avaliar o efeito da aplicação de gel dessensibilizante a base de nitrato de potássio e fluoreto de sódio aplicado antes vs antes e após o clareamento em consultório na SD (sensibilidade dentária) e na efetividade do clareamento, através de um ensaio clínico randomizado (ECR) triplocego, boca dividida; 2) Responder à pergunta PICO através de uma revisão sistemática: “O risco e a intensidade da sensibilidade dentária e da eficácia do clareamento são diferentes entre pacientes adultos submetidos ao clareamento caseiro usando moldeiras com reservatórios e aqueles que usam moldeiras sem reservatórios?” e 3) Avaliar, através de um ECR cego e boca dividida, se o uso de reservatórios em moldeiras de clareamento caseiro é equivalente a moldeiras sem a presença dos reservatórios na mudança de cor, SD e irritação gengival. Para o estudo 1, 90 pacientes com os caninos de cor A2 ou mais escuros foram selecionados e divididos aleatoriamente em dois grupos: aplicação de gel dessensibilizante somente antes vs antes e depois do clareamento de consultório com PH (peróxido de hidrogênio) 35%, durante 10 min. A SD foi avaliada imediatamente e 1 h, 24 h e 48 h após o clareamento e registrada pelos próprios pacientes por meio de escala numérica (NRS) de 5 pontos e visual analógica (VAS 0-10). A cor foi avaliada através de escalas visuais e espectrofotômetro inicialmente, uma semana após cada sessão e um mês depois do término. Para o estudo 2, uma pesquisa abrangente foi realizada sem restrições, em bases de dados e literatura cinzenta, onde apenas ECR foram incluídos avaliados através da ferramenta Risk of Bias (RoB) da Cochrane Collaboration.Devido a baixa qualidade dos estudos primários e alto risco de viés, não foi possível executar a metanálise e um ECR bem delineado foi sugerido para responder a essa pergunta de pesquisa, que foi realizado no estudo 3, onde 46 pacientes com dentes de cor A2 ou mais escuros foram selecionados para realizar o clareamento caseiro com gel de PC (peróxido de carbamida) 10%, sendo que em uma metade do arco as moldeiras tinham reservatórios e na outra metade não tinham. A SD durante o clareamento foi avaliada por escalas VAS e NRS, questionário sobre irritação gengival e a cor foi avaliada com escalas visuais e espectrofotômetro. Foi observado após um mês, em ambos os ECR realizados, clareamento significativo e semelhante entre os grupos (p > 0,45 para estudo 1 e p < 0,01 para estudo 3) e em relação a SD, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (sendo OR = 0,25; IC 95% 0,005 a 2,52; p = 0,37 para estudo 1 e OR = 0,8; IC 95% 0,2 a 3,0; p = 1,0 para estudo 3. Pode-se concluir que a aplicação de agente dessensibilizante não influenciou na eficácia do clareamento em consultório, mas não foi eficiente na redução da SD, quando aplicada antes do clareamento, ou antes e depois deste. Além disso, o protocolo de clareamento caseiro com PC 10% com reservatórios é equivalente em mudança de cor, SD e irritação gengival ao de não-reservatório, como observado através do ECR. Portanto, não há evidências para concluir sobre a eficácia da presença ou ausência de reservatórios nas moldeiras. |