Perfil clínico-epidemiológico e manejo de pacientes portadores de fibrilação atrial atendidos em um ambulatório universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SUSSENBACH, Carolina Pelzer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/820
Resumo: Introdução: A fibrilação atrial (FA) está associada ao aumento do risco de acidente vascular cerebral isquêmico e o uso de anticoagulantes orais (ACO) pode prevenir esses eventos. Objetivos: estimar a taxa do uso de ACO em portadores de FA e a avaliar a qualidade da anticoagulação quando em uso de antagonistas da vitamina K (AVK). Métodos: estudo transversal em pacientes portadores de FA atendidos no período entre abril de 2017 até dezembro de 2018 em um ambulatório universitário. Resultados: Foram analisados 44 pacientes, a maioria (89%) com CHADSVasc ≥ 2. Do total da amostra, 36 estavam em uso de ACO e, destes, 31 estavam em uso de AVK. Foram coletados 308 exames de protrombina com razão normatizada internacional (RNI), com um valor médio de 2,35, destes 36,7% estavam dentro da faixa terapêutica. A média do tempo na faixa terapêutica (TTR) e da porcentagem do RNI no alvo foi de 42% e 36%, respectivamente. Entre os pacientes em uso de ACO, 40% apresentaram valor de TTR superior a 50% e somente 27% obtiveram porcentagem superior a 50% dos valores de RNI no alvo. Dos 31 pacientes em uso de AVK, 13 pacientes necessitaram interromper o uso do anticoagulante, 6 foi por motivo de sangramento. Conclusão: o presente estudo mostra uma taxa satisfatória de uso de ACO em pacientes portadores de FA com alto risco de evento tromboembólico, em que a maioria utiliza AVK. Porém, quando se avalia a qualidade da anticoagulação com AVK, encontrou-se medidas de TTR e da porcentagem de RNIs no alvo muito inferior ao desejável.