Gamificação da aprendizagem: trilhando diferentes caminhos nas aulas de matemática dos anos iniciais do ensino fundamental

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Alves, Joyce Almeida Ataíde
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba; Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP; Brasil; UEPB; Programa de Pós-Graduação Profissional em Formação de Professores - PPGPFP
• Palavras-chave em Português: Gamificação; Protagonismo; Metodologias ativas; Ensino de matemática; EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM
• Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4391

O estudo em pauta trata do tema metodologias ativas numa perspectiva híbrida e o uso de REDs nas aulas de matemática, nos Anos Inicias do Ensino Fundamental, buscando entender como é possível desmistificar a matemática, considerada uma ciência de difícil entendimento e compreensão, a partir da mudança das práticas metodológicas dos professores. Este trabalho teve como objetivo principal, elaborar uma proposta didático-metodológica híbrida apoiada nos métodos ativos, como uma possível contribuição para a prática pedagógica de professores pedagogos e, consequentemente, uma provável melhoria na compreensão por parte dos discentes, dos conceitos matemáticos considerados mais complexos. Este estudo se caracteriza como uma pesquisa-ação (THIOLLENT 2011) e buscou uma metodologia de abordagem qualitativa de cunho descritivo. O corpus da pesquisa é composto por dados estatísticos dos resultados obtidos pelas escolas municipais de Campina Grande – PB, na Prova SAEB e Avaliação SAMA, por 28 questionários respondidos pelos/as professores/as que lecionam em turmas do último ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, lotados, no ano de 2020, como também, diários de campo de 2 (duas) professoras que participaram diretamente na aplicação das atividades gamificadas. Foram considerados nessa pesquisa, os conceitos de Ensino Híbrido e Metodologias ativas defendidos e estudados por Bacich e Moran (2018); Bacich et al., (2019) e Horn e Staker (2015) entre outros. Os dados revelam que os nossos estudantes ainda apresentam baixo desempenho em proficiência em matemática, esse baixo desempenho pode estar relacionado a ruptura que existe entre o que se ministra em sala de aula, como são abordados os conceitos matemáticos e a forma como esses mesmos conceitos se apresentam no cotidiano das pessoas, inclusive no momento de responder uma avaliação como a Prova SAEB ou Avaliação SAMA. Os dados dessa pesquisa ainda nos mostram que, mesmo nossas escolas públicas, que até o momento, não possuem equipamentos tecnológicos para a vivência com o uso de REDs, é possível a mudança de postura do/a professor/a frente aos métodos de ensino aprendizagem em sala. Usar a gamificação da aprendizagem como estratégia ativa de aprendizagem garante ao menos um maior engajamento por parte dos estudantes nas atividades. Mesmo em um momento totalmente atípico, onde o isolamento social tirou professores/as e estudantes das salas de aulas físicas e os colocaram em salas de aulas virtuais, sem nenhum tempo de planejamento para isso, a mudança de metodologias ocorreu e demonstrou o forte potencial dessa prática. Conclui-se que, a forma como o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de matemática acontece nas nossas salas dos Anos iniciais, necessitam de mudanças no que se refere ao modo de se ensinar e no papel do profissional que se encontra a frente esse processo. Para tanto, formar nossos professores e professoras, para uma educação contemporânea digital, é imprescindível.