Intensificação do ajuste fiscal e as implicações no orçamento da seguridade social no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rodrigues, Rayssa Késsia Eugênia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3770
Resumo: A presente dissertação trata das medidas de intensificação do ajuste fiscal adotadas no governo Michel Temer, no período 2016-2018, orientadas para a garantia da reprodução do sistema da dívida pública, e suas inflexões para o orçamento da seguridade social. Tem como objetivo a análise das inflexões decorrentes da aprovação das medidas de ajuste fiscal, no referido período, relacionadas à apropriação do fundo público brasileiro. Para alcançarmos esse objetivo, realizamos uma pesquisa bibliográfica e analise documental, em relatórios e Emendas Constitucionais, com aporte da teoria social crítica com a finalidade de reproduzir, teoricamente, o movimento do real em sua totalidade. A pesquisa contribui no desvendamento dos elementos que coordenaram a reconfiguração mundial do capitalismo por meio da ofensiva neoliberal, que na atualidade se expressa na intensificação do ajuste fiscal e reconfiguração do padrão de financiamento das políticas de seguridade social, reafirmando a dinâmica particular da dependência brasileira. Os resultados indicam que o orçamento da seguridade social vem sendo âncora do cumprimento das metas de superávit estruturantes do ajuste fiscal, e que a intensificação do ajuste fiscal durante o governo Temer, expresso na renovação e ampliação da DRU, na extensão das renúncias tributárias e do REFIS e na criação do teto dos gastos públicos, está diretamente relacionada às contrarreformas e desfinanciamento da seguridade social no Brasil, intensificando o desmonte dos direitos sociais.